26 de julho de 2012

Podes conquistar qualquer pessoa

Talvez comece a acreditar, numa frase que uma vez me disseram, há muitos anos:
qualquer pessoa consegue conquistar uma outra qualquer pessoa (que queira/goste/esteja interessado/sonhe/deseje...) se esperar pelo timming certo.

Acontece que às vezes o habito, a presença, a ligeira insistência, faz com que determinada pessoa acabe por entrar na nossa vida sem darmos por isso.

Está ali, sabemos que olha para nós, que nos eleva a um estado mais elevado que todas as outras, vê-nos de forma especial, e sem querer, mesmo que estejamos convencidas que não é verdade, sentimo-nos bem com isso.

Às vezes essa pessoa liga, torna-se presença assídua na nossa vida; envia mensagens, sentimos aquele toque sempre presente, de alguém que se lembra de nós, mesmo que nos faça encolher os ombros com um ar irritado; aparece, sentimos que o seu olhar nos segue, que os nossos movimentos são estudados, que nos espreitam com interesse e nos ouvem com curiosidade.

A presença, seja ela de que forma for, impõe-se, cria uma habituação, como se fosse nosso, e sem querer, como tudo aquilo que já criou raízes, quando desaparece, deixa marca, e aos poucos, sentimos falta.

Começo a acreditar, faz todo o sentido, que toda a gente possa conquistar alguém se escolher o momento certo. Há todo um contexto associado que é preciso ter em conta: se há casamento, se há namorado, se há filhos, etc... se há talvez o momento certo já tenha passado, ou então só depois de viuva. Se não há nada, então é fazer notar a presença e depois desaparecer, fazendo sentir a sua falta.

Special Agent Naughty


25 de julho de 2012

As ex's

Uma das piores coisas é quando o homem, que é nosso marido/namorado/caso, acha uma mulher bonita, que nós, mulher/namoradas/casos, achamos feia.

Não compreender os critérios de beleza do nosso homem é demasiado complicado.

Das três, uma, ou nos sentimos feias também, ou começamos a ponderar se o grau de exigência dele não será demasiado fraco, ou ainda, se estamos realmente enquadradas, nos padrões dele de beleza...

Não é fácil lidar com aquilo que não compreendemos e que para nós é base para a nossa auto-estima. Não saber com que tipo de mulher nos devemos preocupar, deixa-nos perdidas num oceano, com o qual, não temos qualquer controle.

Pior que tudo isto é quando o portfolio de ex's é só de mulheres feias...

Aí sim, a nossa auto-estima vai por ali a baixo. Vermo-nos comparadas com um catálogo de qualidade duvidosa, em que não há qualquer critério mínimo, onde não nos revemos, ou não nos gostaríamos de rever, nem na melhor das características... faz-nos sentir, ou a rainha do bairro, ou um peixe fora de água.

Não vamos aqui falar de portfolio de casos, nada disso, que nisso os padrões podem ser variadissimos. Falo mesmo de ex-namoradas. Pessoas com quem houve relacionamentos sérios. De quem gostaram e quiseram partilhar parte da sua vida.

Senhores, por favor, deixem-nos sentir orgulhosas de pertencer a uma boa caderneta e sermos o cromo principal. Sejam mais selectivos, apesar da beleza não ser tudo, nós não vamos analisar as vossas ex's ao pormenor, por isso, à distancia de tudo o resto, apenas vemos o invólucro, e esse deve ser digno de nos terem como upgrade. Ou seja, tão bom, que nos faça sentir ainda melhor do que achamos que somos :)

Special Agent Naughty


24 de julho de 2012

As mulheres e os relacionamentos

As mulheres têm uma forma muito típica de entrarem, ou nem chegar a entrar, em relacionamentos: analisam a peça, fazem todos os testes, perguntam pontos chave (ou tentam descobrir, com uma investigação minuciosa pelo facebook, internet em geral ou perguntam a amigos que possam ter em comum), visualizam de forma breve o futuro – como se vão dar, as coisas que ele gosta mais, as que gosta menos, o que não vão suportar (ficam obcecadas com este ponto), o relacionamento com os amigos – dele e com os dela – com a família, como se vestem, como se comportam, como se vão dar se viverem juntos, se casarem, onde vão viver, como será com filhos...

Depois de toda esta analise, debruçam-se essencialmente pelos pontos negativos, e ficam lá a rebate-los, a ver se os conseguem suportar, a tentar encontrar falhas impossíveis de solucionar... mas continuam a estar, porque a vontade é maior.

A cabeça fala, fala, mas o coração não ouve.

Fazem o filme todo, sonham com toda uma vida que nunca vão viver daquela forma, imaginam todo um cenário que acreditam ser verdadeiro. Constroem, destroem, toda uma relação que pode nunca existir. Apenas porque acham que toda essa previsão de futuro lhes vai dar as respostas todas que precisam, para saberem se a relação vai ou não valer a pena.

No fundo as mulheres vivem muito mais relacionamentos do que aqueles que contam. Vivem os fictícios/imaginários e os reais.

Pensam demais, imaginam demais, desgastam-se com pensamentos que não acrescentam nada. Mas pensam e pensam, é mais forte que elas próprias.

Claro que também eu sou mulher, também eu às vezes caio nesta mesma tentação. Talvez não de forma tão exagerada (acho eu), mas às vezes ando lá perto. Se eu pudesse dar um conselho, a mim e a todas as mulheres diria: deixem de viver tantas vidas paralelas, experimentem apenas a real, se falhar é melhor, pelo menos tentaram e puderam perceber por vocês próprias que não funcionou, se funcionar, poderão constatar por vocês mesmas. Nunca vão conseguir prever uma relação sem a viver. Deixem-se de tretas e vão viver a vossa vida.

Special Agent Naughty



20 de julho de 2012

Saber desaparecer

Tenho de explicar uma coisa, não é nada contra ninguém, mas às vezes temos atitudes na vida que não sabemos explicar que deixam outros desconfortáveis, e que outras pessoas têm connosco que nos deixam desconfortáveis, mas que na verdade não há qualquer explicação lógica sobre isso.

Pegando nisto, vou filtrar até ao tema relacionamentos.

Há relacionamentos/casos/one-night-stand... que sabem bem numa determinada fase da nossa vida. Corre bem, foi bom, mas passou. Esse relacionamento teve apenas sentido naquela fase da nossa vida, por um indeterminado numero de acontecimentos que levaram aquela pessoa a passar por nós, a entrar na nossa vida. Quando passa, torna-se passado.

O passado é complicado para muitas pessoas, faz parte do que somos, do que nos tornamos, mas isso não implica que faça parte de um futuro, que tenha um seguimento, nem que fique para sempre a perseguir-nos pela vida.

Há alguns passados que nem entendemos como existiram, que temos vergonha (não é muito nobre, mas é a verdade), que por carência momentânea, devaneio emocional, aconteceram. Não os podemos apagar, nem fingir que nunca se passaram, porque existiram, porque fazem parte daquilo que vivemos. Mas são passado, e como todos os momentos passados, ficam arrumados em nós, deixados para trás.

É importante percebermos quando somos passado, quando já não somos uma estrela especial, ou um pensamento recorrente. É importante largarmos quando já não somos bem vindos. Já fomos, já não somos.

Pode ser triste sermos passado, mas o tempo cura e faz-nos entender. Mas é importante percebermos se já não somos especiais, e se já não temos a porta aberta na vida de outra pessoa.

Largar, desaparecer, também faz parte dos relacionamentos, quando estes não funcionam.

Special Agent Naughty


17 de julho de 2012

Os (Des)engates – parte 2

Já vos falei uma vez dos (des)engates* – um tipo de homem que em vez de engatar, consegue exactamente o efeito contrário: desengatar.

Este género existe aos "pontapés" espalhados por todo o lado, parece que nascem das paredes, saltam pelas janelas, brotam do chão como ervas daninhas. Este tipo de homem está espalhado como praga e pior é que não há spray para dar exterminar esta espécie.

Sempre que há um jantar de mulheres solteiras, lá surge o tema dos (des)engates:

– Nem imaginam no outro dia um engraçadinho, lá me perguntou se lhe podia dar boleia para casa. Eu estava de saída, por isso não me pareceu ver qualquer inconveniente. Assim que chegamos ao carro (atenção, estávamos em belém), eu começo a guiar, devagar, e quando lhe pergunto para onde me devo dirigir, ele sai-se com um "é para o motijo, sff". Mas isto é algum taxi?

– Queres saber o meu último jantar? ainda foi melhor! A caminho de me deixar em casa, em plena auto-estrada – furo no pneu – "talvez seja melhor chamarmos o ACP", qual ACP? está tudo doido? agarra lá no macaco e começa a dar à manivela, ou queres que faça isso por ti?

– Eu estava tão entusiasmada com o Miguel, assim que sai o beijo tão esperado, a pergunta seguinte que me faz, foi "vamos para minha casa?". Isto é que é não querer perder tempo... Já está o beijo, siga já para o quarto! Mai nada!

– O meu último date também foi meio estranho, ele diz que me vem buscar e aparece-me de Porsche, estaria tudo bem (apesar de eu não adorar o género, mas isso já é a minha opinião) até ele me dizer que o carro não era dele, mas sim de um amigo. O dele era um Renault Clio. Então para quê aparecer no primeiro date com um carro daqueles? para se exibir? Não voltámos a jantar.

– Pois eu tive a sorte de nos meus anos, o rapaz com quem eu andava de caso, me aparecer com um peluche. Mas pior que ser um peluche, era ser um ursinho, daqueles bastante foleiros e com uma t-shirt com uma fotografia nossa estampada. Ou parou nos 12 anos, ou temos aqui um grave caso de entender que nenhuma mulher, com mais de 30, vai gostar daquilo. Quanto mais numa relação que dura há uma semana...


Fico sempre com duvidas sobre se este tipo de homens pensa realmente no que uma mulher gosta, ou se está tão empenhado em achar que o que pensa ninguém vai questionar, que não consegue entender que os seus actos possam ser alvo de gozação para o resto da vida!

Special Agent Naughty


* Sigam este link para verem a parte 1 – http://missaodescomplicar.blogspot.pt/2011/12/os-desengates.html



16 de julho de 2012

Formas de atender o telefone:

Tô? - atendimento normal (?), utilizado por pessoas com idades compreendidas entre os 8 e os 45

Tô sim, boa tarde - normalmente atende assim quem não é o proprietário do telefone e já espera passar a chamada ou receber um recado.

Estôoo siiimmmm? - senhora ou senhor de idade que prolonga o seu próprio som, para ver se incentiva do outro lado a fazerem o mesmo uma vez que já ouve mal.

Diga por favor - mais um caso de quem atende um telefone que não é seu, ou é alguém impaciente que se sente irritada de lhe estarem a tirar um tempo precioso com um telefonema.

Estou!? - afirmação que questiona. Diz que está mas pede resposta. Utilização indiferenciada.

Tô-tô? - senhora que gosta de falar com tom agudo querido e simpático, que normalmente usa cores alegres e floridas e é muito atenciosa e amorosa.

Hello! - intenção de acolhimento e simpatia. Utilizado por quem gosta de utilizar estrangeirismos.

Allô - amigo de franceses ou emigrante. Não me venham com coisas, que ninguém atende assim o telefone a n ser que seja um destes casos, ou.... Gay!

Oi? - por norma é brasileiro, ou é alguém que tem muitos amigos brasileiros, ou esteve uma semana no Brasil e já vem com sotaque...

Sim? - pessoa de características positivas, porque ao contrario da maioria começa uma frase com uma afirmação.

Estou sim!? - alguém que gosta de falar correctamente sem comer palavras

Olá! - claramente tem um telefone moderno que lhe diz o nome da pessoa que está do outro lado.

Tá? - a resposta não é para ser - sim, estou. Normalmente mulher, que acha que os homens atendem "tô" e as mulheres "tá", por ser sexo feminino.

Tá lá? - pergunta mais razoável, porque vai directa ao assunto, perguntando quem fala do lado de lá. 

Boa tarde - o formal. Normalmente é uma pessoa mais velha que ainda tem em casa um telefone preto agarrado à parede e de roda, ou está a atender o telefone numa empresa.

Faxavôr? - alguém com nível alto de instrução que pretende ser educada no atendimento telefónico, utilizando o seu vocabulário mais refinado para pedir que lhe digam o que pretendem.


Special Agent Naughty



10 de julho de 2012

Larga as pantufas e o pijama de flanela

Se vais casar ou viver junto, há coisas que têm de mudar radicalmente na tua vida.

Quando começares a fazer a mudança tens de saber que há coisas que ficam na casa dos pais, na casa que dividias com as tuas amigas, ou na casa onde vivias sozinha. Uma coisa é partilhar casa com a família, ou dividir casa com amigas, ou mesmo amigos, outra totalmente diferente é dividir espaço com alguém com quem se pretende ficar para o resto da vida e a quem devemos manter algum nível de atracção e interesse activo.

Não é porque tu és assim e sentes-te bem assim e se ele gosta deve saber como és, nada disso! Como tu és ele sabe e gosta, mas um homem gosta de ser seduzido mesmo que não estejas a tentar faze-lo. Gosta de olhar para ti e ver-te como uma mulher deslumbrante, teres a capacidade de o fazer sentir-se provocado mesmo em casa no conforto do dia-a-dia, poder sentir uma sensação de desejo quando passeias com aqueles calções curtinhos logo de manhã ainda com o cabelo desgrenhado e a cara inchada da almofada, é melhor do que por cima dessa cara pores uns rolos na cabeça e uma protecção de papel celofane... Tira logo qualquer ar sedutor que possas ter.

Sim, nós já sabemos que o teu cabelo precisa de volume, mas fala lá com o teu cabeleireiro que te faça um levantamento de raízes, esses rolos não vão andar a passear pela casa enquanto cozinhas o pequeno almoço.

Acredita que mesmo que te deixassem externamente confortável, as pantufas com cara de leitões, que adoras calçar sempre que chegas a casa, essas não vão entrar na porta da casa nova! Até podes andar descalça, de havaianas ou de chinelos simples e lisos, tudo será melhor que umas pantufas que sejam 3 vezes os teus pés e que façam barulho a arrastar, ou a desencher, cada vez que dás um passo.

Mantém as cuecas da avó como mito, sim, porque tu nunca usarias! Desta vez quando te despires não vais estar sozinha, por isso o risco, de te verem com essas cuecas gigantes, é certo!

Por ultimo, o sutiã cor-de-carne... Os homens não gostam de lingerie cor-de-carne! Quantas vezes é preciso saberem isso. Não decidiram casar com eles? Então porque fazem tanta questão de lhes impor o que é tão contra-sensual? Ainda por cima o sutiã? Se querem usar uma peça de roupa que eles não gostem, é uma coisa, usem se vos apetece. Mas uma peça de roupa como a lingerie, que para além de vocês, só eles é que vêem (e o medico, quando calha)... Não vale a pena. Vai haver outro tão confortável como esse, mas noutra cor.



O homem desde cedo é confrontado por imagens, por revistas, filmes, o que o leva a produzir imagens do que o seduz no cérebro. Todas aquelas imagens que sao usadas como clichés do que não é bonito estão lá: rolos, pantufas, cuecas gigantes e sutiãs cor de carne, também estão lá. E ao fim de um tempo de ver esse teu corpo fabuloso e esses teus olhos brilhantes, o habito toma conta de tornar a beleza banal, por isso pensa que a sedução vai muito para além disso.

Podes começar por fazer uma mala das coisas que nao deves levar, e entregas para caridade. Depois faz a tua para entrares na tua nova vida, de mulher.

Special Agent Naughty



5 de julho de 2012

A todas as mães

... de 1 filho, de 2, de 3 ou de mais... a todas elas eu deixo aqui expressa a minha vassalagem!

São heroínas, são super-mulheres, são qualquer coisa que nenhum de nós (sem filhos) imagina o que é até os ter. 

Hoje, tenho-vos respeito como nunca tive antes. Achei que era fácil, que o amor tudo tolera e ultrapassa, até o cansaço, até as dores de pegar aquele peso de amor ao colo, a agitação dos primeiros passos, do muda 500xs as fraldas, muda outras 500 de roupa, as horas do banho, das refeições (muitas), os quereres e os estou farto/a, os brinquedos e as desarrumações dos brinquedos, a chucha (para não falar da maminha, quando esta tem de ser "sacada" a toda a hora), o chapéu para não apanhar sol, o cabelo que tem de ser cortado e eles não param, e as unhas, muda mais 500 xs as fraldas e põe creme, creme para tudo, e as doenças... sem falar nestas... 

São umas heroínas! Não sei como conseguem?! Serei um dia capaz... Já sabiam antes que era assim, e sentiam-se com forças para um nunca-mais-acaba-de-tarefas-a-todas-as-horas, horas não, minutos?!

E quem em cima disto põe trabalho, ir ao supermercado, fazer as tarefas da casa, tratar de ter pronto o jantar/almoço e sei lá quantas mais refeições, para uma família... Não sei como conseguem. Habituam-se? Como acordam todos os dias com coragem para enfrentar mais um dia de tarefas múltiplas?

Uma salva de palmas às mães (ou pais, mais raro) solteiras! Sozinhas, sem ajuda, às vezes cuidam de 2, ou até mais... Estão lá, para o que der e vier. Os filhos são o grande amor das vidas delas, e esforçam-se para fazerem o melhor todos os dias... sozinhas. Tudo depende delas. Não há cá o pedir ajuda – podes trazer-me a fralda e o pijama enquanto eu o tiro do banho, para que não apanhe frio? – nada, não há mais ninguém com quem partilhar.

Mais uma salva de palmas a quem se aventura em mais que 2. Eu gostava de ter mais que dois, mas a grande maioria que pensa o que quer antes de ter 1, deve desistir depois de perceber o trabalho que dão dois. É que dois dá para dividir entre os pais, que estão em igualdade numérica. Fica cada um com um... mais ou menos isto. Agora mais???!!! Onde vai parar o terceiro?

E gémeos? 1 deles teve uma óptima noite, mas só para chatear o outro nem dormiu. Pior é que um deles adoeceu, quando este fica curado, lá vai o outro ficar doente por contágio... o vírus estava naquilo que chama de "período de incubação", por isso é só depois de passar no outro... top! Parabéns também a estas mães que conseguem multiplicar-se em 3, para as tarefas delas próprias e para cada um dos outros filhos.

Hoje é só para as mães, que me desculpem os pais, mas acho que a maioria concorda comigo: não há como mãe!

Mãe é tudo e estão lá sempre para o resto da vida!

Obrigada mãe!

Special Agent Naughty


2 de julho de 2012

Dez mandamentos básicos sobre o inicio de uma relação


- "Estou cheia de saudades" (Homens/Mulheres)

Cheia de saudades?! Mas começaste agora mesmo, e já estás cheio? Imagina daqui a uns tempos: “já não posso viver sem ti?”. Assustador, no mínimo.

- "Não sei onde te vou levar a jantar, vamos à aventura" (Homens)

Um homem tem que programar tudo até ao mais ínfimo detalhe, porque o pensamento da mulher passa logo fazer o filme todo a viver ao lado dessa pessoa. E imagina logo “este a comprar fraldas, se não pensou sequer onde me vai levar a jantar”.


- “És muito querido” (Mulheres)

Querido é o cão. Literalmente. Querido significa totó. Se ouvirem isto por parte de uma mulher significa que não a conquistaram. Um homem não é querido. É homem.


- Não memorizar tudo o que elas dizem relativos à sua vida íntima (Homens)

Um homem tem de estar atento a tudo e não esquecer. Nunca. Não me refiro naturalmente ao que ela comeu ao almoço, mas quase.

-Mãos dadas / beijos em público (Homens/Mulheres)

Não arrisquem. Podem dar as mãoes por breves momentose se partir dela, mas só isso. Nada de manifestações públicas, mesmo numa fase adiantada da relação.

- Pagamentos (Homens/Mulheres)

Pois. Aqui “a coisa aquece”. Um, dois jantares vá. Um cinema ou uma outra coisa simbólica. Não sejamos forretas, mas também não sejamos totós. A emancipação da mulher implica pelo menos a divisão das contas. Reclamações? Não tivessem queimado os sutiãs.

  
- Estar sempre disponível (Homens/Mulheres)


Quantas vezes ouvimos “já não tenho paciência para jogos”. Pois. Mas o facto é que elas precisam de sentirem de estar com alguém “requisitado”, que conquistaram alguém cuja “procura é grande”, seja a ex, saídas com os amigos, viagens, jantares, etc. Mostrem-se ocupados, por favor.

- Enviar sms, e-mails a toda a hora e responder logo (Homens/Mulheres)

Controlem essas hormonas. Dêem para trás. Nem logo nem depois. Tudo na vida tem o seu timming, mesmo se a vontade seja responder logo.

- Roupa, perfumes (Homens)

É arriscado porque é algo muito pessoal, e a relação ainda está no início. Esperem um tempo para conhecer melhor e ficar com mais certezas. Até porque é demais. Erro critico. O ideal será dar qualquer coisa simbólica, que tenha haver com ela, ou um brincadeira entre os dois. Como quem diz “estou atento”.

Mas se decidirem avançar, nunca é fácil, e há sempre a hipótese de “mas o teu número é o X, eu expliquei detalhadamente e deram-me este número”. Se ficar pequeno, menos mal. Até pode ser bom. Mas se for grande…é melhor começar a fugir…no mínimo vão ficar sem sexo uns tempos.


-  "Amo-te"

….. (internamento em hospital psiquiátrico).


Agent Barney