“Prevejo chatices”. Foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça antes de começar este post. Porquê? Talvez porque acredite que as mulheres, na realidade, querem o que as outras querem e não o que elas querem. Confuso?Polémico? Whatever.
Comecemos pelo princípio. Um bad boy é, sobretudo, alguém que ama tanto como despreza. Outra vez confuso? Isto não é fácil. Tal como os johnny's depp's ou os Clonneys da vida. São os que, se sentem um sinal positivo do outro lado, o seu ego emerge e ocupa toda a sua parca inteligência. Ou talvez não tão parca. De facto, ignorar uma mulher continuamente, como acto de rebeldia juvenil ou de arranca corações, dá o seu efeito. Responsáveis? Já referi o nome. Há duas estripes, uma delas claramente dominadora. São os que as tratam realmente mal. Exemplos? “São 11h da noite e tenho um furo, vem-me ajudar”, “mas eu sou alguma garagem?”. Passada uma semana, “olá, tudo bem?” , diz ele. Esta cena passou-se entre uma amiga minha e um tipo desta raça (a expressão é grosseira, mas merecida). E lá foi ela. Pena? Nenhuma. Resultados? O previsível.
Mas também há outra espécie. O bad boy cavalheiro. Os que escondem a sua essência tratando-as bem. Restaurante, viagens, mas tudo Q.B. Abrir a porta do carro incluído. Mas, normalmente, sabem elas que na manha seguinte já está com outra, e no dia seguinte almoça com outra. Não se dá a conhecer, mantém-se misterioso, e sempre seguro de si.
Passemos agora aos cavalheiros. “Ai, nos gostamos é de cavalheiro”, dizem-me. Yeah, wright. Esqueceram-se de mencionar “na medida certa”. É aqui que o verdadeiro cavalheiro falha. Ainda não percebeu que está outdated. Os anos 50 já lá vão, a Belle Époque então nem se fala. Para dizer a verdade, o cavalheiro é, na realidade, o totó. É aquele que é tão atencioso e simpático que acaba sempre nos casamentos como padrinho da noiva!
Ficamos então num impasse. Então, qual o género que mais lhes agrada? Nenhum destes. O ideal será uma amálgama entre o bad boy cavalheiro e o verdadeiro cavalheiro (o primeiro bad boy, puro e duro, é um selvagem). Ou seja, o meio-termo. Non tropo. Vá lá, educação mas com firmeza. Se não são uns totós nas mãos delas, última coisa que ambas partes desejam.
Resta a pergunta: Mas, e o que elas preferem? Os bad boys, sem duvida. São um abismo, e elas sabem, mas a ideia de “estou interessado em ti e não me ligas nenhuma” é algo que funciona com as mulheres. Pelo menos, a maioria das que tenho conhecido.
Duro? Sim. Demasiado? Certamente. Desmintam-me. Mas sejam verdadeiras, ;)
Agent Barney
19 de março de 2012
16 de março de 2012
She's not that in to you....
Tenho a clara sensação que, hoje dia, qualquer mínima atenção que tenhamos com um homem é interpretado como um sinal de que estamos loucas por ele!
Eu, por exemplo, respondo às mensagens todas que recebo, sejam de amigos, de conhecidos, de miúdos giros ou feios e respondo tendo ou não interesse na pessoa e no conteúdo da mensagem. Respondo nem que seja por educação e, regra geral, assim que as vejo, pelo que não se pode aferir o meu grau de interesse pelo tempo que demorei a responder. Também já me aconteceu não responder por alguma razão alheia à minha vontade e isso não deve ser interpretado, de maneira nenhuma, que estou a jogar um jogo!
Tenho um amigo que se desinteressou de uma miúda porque, segundo ele, ela não o deixava em paz... só porque a tal míuda teve a infelicidade de lhe enviar duas mensagens seguidas! Tenho outro que não voltou a telefonar a um "engate" porque ela se riu demasiado durante o jantar. Este meu amigo tem muita piada e preocupante seria se ela não se tivesse rido. E sei de 1000 outras histórias assim....em que os homens nem puseram em causa que tudo aquilo podiam ser filmes na cabeça deles!
Assumem, à partida, que nós estamos de 4 e que já só pensamos em casar e em ter filhos. E a mínima coisa é interpretada como um sinal inequívoco do nosso amor...
Não sei o que é que mudou aqui, nem sei precisar quando é que se produziu a mudança, mas tenho muitas saudades dos tempos em que os homens tinham que se esforçar à séria para conseguir um xoxo e andavam a rastejar para ser nossos namorados. Agora acham que "podem", andam por aí aos gritos a dizerem que não querem compromissos e pensam que podem ter tudo e todas quando bem lhes apetecer.
Antes, com 16 anos, ligavam para nossa casa e sujeitavam-se a falar com os nossos pais. Hoje falam por chat e ainda se dão ao luxo de fazer jogos e não responder em seguida....
Lamento desiludir alguns machos latinos mas a verdade é que nós mulheres não gostamos dessa vossa nova atitude! Só vos demos o telefone porque vocês são muito amigos do nosso primo direito e não quisemos ser mal-educadas, só aceitámos o convite para jantar para tentar esquecer o ex e que assim que chegarmos a casa vamos escrever um sms a várias amigas a dizer "Foi um flop! Nunca mais aceito jantar com desconhecidos" e, sobretudo, 99% das vezes não estamos mesmo interessadas... porque afinal, há coisas que nunca mudam e nós somos muitoooo mais selectivas do que vocês!
Posto isto, seria importante que se convencessem que nós gostamos de ser bem tratadas e que se vocês regressassem às origens teriam muito mais hipóteses de encontrar alguém "de jeito".
15 de março de 2012
Tirem-me o telemóvel da mão!
Duas coisas que não combinam: álcool e telemóveis.
Não sei o que passa pela cabeça das pessoas quando, depois de uns copos a mais, olham com um apetite voraz para o telemóvel e atacam-no como se fosse o primeiro pedaço de comida que comem em meses. E assim se estraga uma noite que até estava a correr bem, tranquila, sem excessos (excepto o álcool), onde não se fizeram grandes disparates.
O telemóvel estava mesmo ali à mão, quando, ainda com a adrenalina de quem interrompeu uma noite que ainda vai a meio, vêem-se forçados a ir para casa.
A única companhia passa a ser aquele maldito aparelho que, depois de adicionarem álcool a mais, fica avariado e decide enviar mensagens sem sentido, fazer telefonemas a horas impróprias e obriga a dizer maiores disparates que nunca antes se tinham lembrado de dizer, mas que naquele momento, faz todo o sentido.
Diz o telemóvel: - Portaste-te muito bem hoje, vinga-te agora que estamos os dois aqui sozinhos. Vamos jogar ao telefone avariado, pode ser que por engano ainda surja alguma companhia que também juntou os mesmos dois ingredientes e está a olhar em desespero para o telefone, como quem pede para falar.
A resposta surge de imediato: - Porque não? Não tenho sono mesmo. Amanhã resolvo a asneira que vou fazer, hoje é que não fico sozinho!"
No dia seguinte ninguém resolve nada. Tentam pedir desculpa, via mensagem, ou tentam ignorar fingindo que nunca disseram ou enviaram nada daquilo que está registado no telefone, pensam que talvez dê para apagar da memória se não falarmos sobre o assunto. O que dava mesmo jeito era um botão de Undo! Refazia-se tudo outra vez e fazíamos desaparecer o telemóvel, antes de o regar com álcool.
Special Agent Naughty
Não sei o que passa pela cabeça das pessoas quando, depois de uns copos a mais, olham com um apetite voraz para o telemóvel e atacam-no como se fosse o primeiro pedaço de comida que comem em meses. E assim se estraga uma noite que até estava a correr bem, tranquila, sem excessos (excepto o álcool), onde não se fizeram grandes disparates.
O telemóvel estava mesmo ali à mão, quando, ainda com a adrenalina de quem interrompeu uma noite que ainda vai a meio, vêem-se forçados a ir para casa.
A única companhia passa a ser aquele maldito aparelho que, depois de adicionarem álcool a mais, fica avariado e decide enviar mensagens sem sentido, fazer telefonemas a horas impróprias e obriga a dizer maiores disparates que nunca antes se tinham lembrado de dizer, mas que naquele momento, faz todo o sentido.
Diz o telemóvel: - Portaste-te muito bem hoje, vinga-te agora que estamos os dois aqui sozinhos. Vamos jogar ao telefone avariado, pode ser que por engano ainda surja alguma companhia que também juntou os mesmos dois ingredientes e está a olhar em desespero para o telefone, como quem pede para falar.
A resposta surge de imediato: - Porque não? Não tenho sono mesmo. Amanhã resolvo a asneira que vou fazer, hoje é que não fico sozinho!"
No dia seguinte ninguém resolve nada. Tentam pedir desculpa, via mensagem, ou tentam ignorar fingindo que nunca disseram ou enviaram nada daquilo que está registado no telefone, pensam que talvez dê para apagar da memória se não falarmos sobre o assunto. O que dava mesmo jeito era um botão de Undo! Refazia-se tudo outra vez e fazíamos desaparecer o telemóvel, antes de o regar com álcool.
Special Agent Naughty
14 de março de 2012
Rejeitar ou ser rejeitado?
Estive agora a almoçar com uma amiga que acabou de sair de uma relação de 4 anos. O namorado deixou-a, a minha amiga está na fossa mas, ainda assim diz que prefere que tenha sido ele a acabar. Ela, afirma, nunca teria tido coragem e sabe que ele está a sofrer tanto ou mais do que ela... por vê-la sofrer.
Eu acredito que ele não goste de a ver sofrer mas tenho a certeza que quem ficou pior no meio desta história foi a minha amiga. O que eu não percebo é que a minha amiga diga "prefiro que tenha sido ele a deixar-me. Eu ia sofrer muito mais por vê-lo mal"...
Eu, por mais que me custe acabar uma relação, em nome do meu orgulho digo convictamente que prefiro rejeitar a levar com os pés mas admiro quem diz o contrário! Admiro sobretudo a ingenuidade dessas pessoas que acham que os outros são idiotas e que vão nessa história? Como se fosse possível alguém preferir ser rejeitado e ainda ter que sofrer... por amor e por orgulho!
Claro que há pessoas que gostam de ser vitimas e ter a compaixão dos outros mas, mesmo nestes casos, não consigo perceber!
É como aqueles homens que tentam engatar tudo o que mexe e depois dizem "ando à procura da minha cara metade"... mas o que é que é isto? Alguém acredita nesta história?
Ou as minhas amigas que afirmam preferir ser trocadas "por uma brasa do que por uma feia"... para quê? Para ficarmos com raiva e inveja delas? Como se isso nos fizesse algum bem...
Eu, honestamente, prefiro ser a má da fita e a ser trocada que seja por um gay :)
Special Agent Drama
Eu acredito que ele não goste de a ver sofrer mas tenho a certeza que quem ficou pior no meio desta história foi a minha amiga. O que eu não percebo é que a minha amiga diga "prefiro que tenha sido ele a deixar-me. Eu ia sofrer muito mais por vê-lo mal"...
Eu, por mais que me custe acabar uma relação, em nome do meu orgulho digo convictamente que prefiro rejeitar a levar com os pés mas admiro quem diz o contrário! Admiro sobretudo a ingenuidade dessas pessoas que acham que os outros são idiotas e que vão nessa história? Como se fosse possível alguém preferir ser rejeitado e ainda ter que sofrer... por amor e por orgulho!
Claro que há pessoas que gostam de ser vitimas e ter a compaixão dos outros mas, mesmo nestes casos, não consigo perceber!
É como aqueles homens que tentam engatar tudo o que mexe e depois dizem "ando à procura da minha cara metade"... mas o que é que é isto? Alguém acredita nesta história?
Ou as minhas amigas que afirmam preferir ser trocadas "por uma brasa do que por uma feia"... para quê? Para ficarmos com raiva e inveja delas? Como se isso nos fizesse algum bem...
Eu, honestamente, prefiro ser a má da fita e a ser trocada que seja por um gay :)
Special Agent Drama
13 de março de 2012
O delírio da fama
Sim, digo delírio, porque uma vez famosos, nem que seja apenas os 5 minutos de fama da sua vida, consideram-se, para sempre famosos e entram em total delírio.
Fui com uma amiga ao El Corte Inglês, tinha deixado um vestido lá a arranjar. Dirigimo-nos ao balcão da marca e quando se dirigiu à empregada anunciou: - Boa tarde, deixei aqui um vestido a arranjar. Venho buscá-lo. Está em meu nome.
Com isto ficou à espera de uma pronta solução.
A empregada, atónita, com medo da pergunta que lhe saltava da boca, ficou a olhar para ela à espera de mais alguma informação.
A minha amiga, não satisfeita, diz-lhe: - Do que está à espera? Deixei aqui um vestido há 3 dias para subir uma bainha, já deve estar pronto. - voltando a repetir a frase que em nada facilitava a empregada de chegar ao vestido - Deixei-o em meu nome. - e virou-se para mim em animada conversa sobre outro qualquer assunto.
Reparo, pelo canto do olho, que a empregada se mantinha na mesma posição, sem saber o que fazer. Senti que ganhou coragem e perguntou-lhe: - Desculpe menina, em que nome está?
É nesse preciso momento, com esta pergunta, que toda a fama se desfaz quando a famosa-em-delírio se vê olhada como se fosse uma total desconhecida.
Indignada, mas sem deixar cair o pano, atira-lhe com o nome. Olha para mim e diz-me - Deve ser estrangeira.
Meu Deus! O que fizeram aqueles 5 minutos de fama, quando tinha 6 anos e apareceu no anúncio da cerelac? Deram-lhe mesmo a volta à cabeça para o resto da vida.
Já ninguém se lembra do anúncio, só eu, apenas porque sou amiga e já tive o prazer de o ver em todas as vezes que fui a casa dela.
Temos de ser razoáveis, o anúncio passou na televisão, há pelo menos 25 anos, a cara dela mudou bastante. Talvez se mantenham aqueles grandes olhos azuis, mas já nem os caracóis são loiros e as bochechas já desapareceram totalmente, dado lugar a alguns traços de expressão. Para não falar de que toda uma geração de pessoas que se situe, hoje em dia, entre os 0 e os 25 anos que nunca tiveram oportunidade de ver, porque não passou na altura deles; outros tantos até aos 30 que nem sabiam dizer nessa altura o próprio nome, os que na altura tinham de 50 para cima, hoje em dia têm de 75 em diante, o que já reduz muito a população que se possa lembrar do anúncio. Se ainda retirarmos quem não tinha filhos e não queria saber de cerelac, quem não tem boa memória para se lembrar da cara de uma miúda que comia papa na televisão há 25 anos.... Devemos chegar a uma percentagem equivalente ao numero de amigos próximos e familiares que até hoje são lembrados desse momento televisivo.
Por isso, senhora do balcão do El Corte Inglês da marca do vestido, da próxima vez que se deparar com um caso semelhante, pergunte logo e sem vergonha: Desculpe, devia conhece-la de onde? Só se for da sua rua, mas como não somos vizinhas não a conheço pelo nome.
Special Agent Naughty
Fui com uma amiga ao El Corte Inglês, tinha deixado um vestido lá a arranjar. Dirigimo-nos ao balcão da marca e quando se dirigiu à empregada anunciou: - Boa tarde, deixei aqui um vestido a arranjar. Venho buscá-lo. Está em meu nome.
Com isto ficou à espera de uma pronta solução.
A empregada, atónita, com medo da pergunta que lhe saltava da boca, ficou a olhar para ela à espera de mais alguma informação.
A minha amiga, não satisfeita, diz-lhe: - Do que está à espera? Deixei aqui um vestido há 3 dias para subir uma bainha, já deve estar pronto. - voltando a repetir a frase que em nada facilitava a empregada de chegar ao vestido - Deixei-o em meu nome. - e virou-se para mim em animada conversa sobre outro qualquer assunto.
Reparo, pelo canto do olho, que a empregada se mantinha na mesma posição, sem saber o que fazer. Senti que ganhou coragem e perguntou-lhe: - Desculpe menina, em que nome está?
É nesse preciso momento, com esta pergunta, que toda a fama se desfaz quando a famosa-em-delírio se vê olhada como se fosse uma total desconhecida.
Indignada, mas sem deixar cair o pano, atira-lhe com o nome. Olha para mim e diz-me - Deve ser estrangeira.
Meu Deus! O que fizeram aqueles 5 minutos de fama, quando tinha 6 anos e apareceu no anúncio da cerelac? Deram-lhe mesmo a volta à cabeça para o resto da vida.
Já ninguém se lembra do anúncio, só eu, apenas porque sou amiga e já tive o prazer de o ver em todas as vezes que fui a casa dela.
Temos de ser razoáveis, o anúncio passou na televisão, há pelo menos 25 anos, a cara dela mudou bastante. Talvez se mantenham aqueles grandes olhos azuis, mas já nem os caracóis são loiros e as bochechas já desapareceram totalmente, dado lugar a alguns traços de expressão. Para não falar de que toda uma geração de pessoas que se situe, hoje em dia, entre os 0 e os 25 anos que nunca tiveram oportunidade de ver, porque não passou na altura deles; outros tantos até aos 30 que nem sabiam dizer nessa altura o próprio nome, os que na altura tinham de 50 para cima, hoje em dia têm de 75 em diante, o que já reduz muito a população que se possa lembrar do anúncio. Se ainda retirarmos quem não tinha filhos e não queria saber de cerelac, quem não tem boa memória para se lembrar da cara de uma miúda que comia papa na televisão há 25 anos.... Devemos chegar a uma percentagem equivalente ao numero de amigos próximos e familiares que até hoje são lembrados desse momento televisivo.
Por isso, senhora do balcão do El Corte Inglês da marca do vestido, da próxima vez que se deparar com um caso semelhante, pergunte logo e sem vergonha: Desculpe, devia conhece-la de onde? Só se for da sua rua, mas como não somos vizinhas não a conheço pelo nome.
Special Agent Naughty
12 de março de 2012
Liga-me!
Arrgghhhh!!! Dá para ligar? Dá para responder à minha mensagem? Já vou escrever a segunda e irrita-me tanto ser chata, mas o teu silêncio está a ser bem mais enervante!
Que anormal! Odeio-te! Só me fazes isto porque podes, porque te permito, porque não te meti no lugar! Sim, neste momento a tua confiança está demasiado elevada, enquanto a minha está, obviamente, no chão!
Por favor liga-me! Já escrevi 3 mensagens. Não vês que já estou mesmo num estado de ansiedade crescente, que estou a ficar fora de mim, que o coração está a mil e a raiva é cada vês maior?
Porque nao acabas com isto de uma vez? Basta ligares e isto passa! Estou a entrar na bola de neve, começa a rebolar pela encosta a baixo e não pára de crescer e leva-me junta com ela.
Não consegues perceber que a solução para este histerismo é tão fácil? Só precisas de ligar, mas o ideal mesmo é apareceres. Mas vá, pelo menos uma mensagem a dizer que ligas daqui a um bocado, qualquer coisa, mas não me ignores!
4ª mensagem! Que nervos!!! Achas normal o que me fazes fazer? Como podes desprezar-me desta maneira? Não me respeitas de todo... Não gostas mesmo de mim! Fazes-me perder toda a auto-estima! Nao quero mesmo alguém como tu na minha vida. Que idiota que eu sou, que falta de amor próprio... Nao me vou perdoar pelo que estou a fazer e nao te vou perdoar a ti por me fazeres viver isto!
Agora apareces no facebook, bonito! Sim, estou online, sim estás a ver que estou online. Não me venhas com coisas que não vês, porque o facebook é igual para toda a gente.
Continuas a ignorar-me. Aiiiii, que irritante! Mais valia não ver que estas online, irritava-me menos.
Estás a ver que eu estou online e não dizes nada? Continuas em silêncio, quando eu já te enviei 4 mensagens? És tão mau para mim e eu sou mesmo burra!
Não te quero mais na minha vida depois disto, mas pelo menos isto esclareço! Não aguento esta falta de respeito quando eu te tenho tratado tão bem. Deixa-me mesmo magoada tudo o que te dei e dou e tratas-me com este desprezo...
Ficaste offline.
AAARRRGGGHHH!!!!
Que nervooooosss!! Isto é a gota de água!
Liguei.
Não resisti, acho que isto passou todos os limites. Tu sabes que eu te vi, que recebeste as mensagens, que as leste e mesmo assim queres fazer de mim parva! Porque não atendes?
Voltaste ao facebook. Espera, estás a escrever. Continuas a escrever... PORRA! Apagaste! Voltaste a ficar offline.
Nao aguento mais isto, é desesperante!
Desculpa, por favor, não quis ser tão intensa. Eu sei que exagerei! Óbvio que não podias falar naquele momento, que ficaste sem internet, justamente na altura em que me ias enviar uma mensagem. Eu sei que não devia ter feito este filme todo, não devia ter enviado 5 mensagens e ligado 3xs seguidas... Juro que não vou discutir nem tornar isto pior, mas...
LIGA-ME!
Special Agent Naughty
9 de março de 2012
Quando menos esperas, apaixonas-te
É sempre estranho quando de um momento para o outro sentes novamente o bater do coração mais acelerado, a ansiedade de voltar a ver, o nervoso miudinho quando estamos frente a frente, a insegurança nas palavras, a vontade de falar tudo o que temos para dizer, mas acabamos por só dizer disparates, o prolongar do momento que não queremos que termine, o tentar planear o próximo encontro, o não saber se devemos olhar nos olhos, ou se devemos ser mais distantes.
Sentimo-nos simplesmente parvos em todas as atitudes.
Não queremos dizer a ninguém, queremos que seja só nosso. Temos medo de nos magoar, temos medo de nos expor, de assumir perante nós e os outros que estamos apaixonados. E se corre mal? E se não somos correspondidos? Depois não podemos sair com a mesma agilidade, porque mais alguém sabe e um dia vai relembrar-nos.
Ao mesmo tempo só conseguimos pensar nisso, só nos apetece falar disso, tentar saber mais, perceber se alguém tem alguma informação importante. Temos vontade de contar e de perguntar directamente se vale ou não a pena. Mas o medo paralisa, e deixamos de saber o que é certo e errado, se devemos falar ou se devemos guardar.
Depois pensamos que talvez devêssemos tentar mostrar, dar sinais, seduzir, conquistar, mostrar-lhe que pode avançar. E mais uma dúvida volta a assombrar: devemos mostrar, devemos dizer ou devemos deixa-lo descobrir?
Sim, o homem gosta de conquistar, mas ele nunca tem o mesmo medo de falhar? Não poderá não estar a ver, por não saber para onde deve olhar? E se sentir o mesmo, mas tiver medo de assumir, da mesma forma que nós temos? E se assumir for um passo grande demais?
Com tantas e tantas dúvidas, só pode vir de uma cabeça apaixonada e que ainda está a tentar enganar-se a si própria quando tentar controlar-se não assumindo o que sente.
Sim, quando menos esperas apaixonas e por quem menos esperas.
Se deves ou não falar, isso não sei, no momento certo vais perceber, talvez, mas mantém-te tu mesma, com os teus disparates, com as conversas sem sentido, com a ansiedade constante do olha ou não olha. Isso é o que tem graça, ninguém te leva a mal de dizeres uns disparates, acabam por ter o seu encanto.
Quem pode voltar a sentir isso tudo, está a permitir-se ser feliz.
Special Agent Naughty
Sentimo-nos simplesmente parvos em todas as atitudes.
Não queremos dizer a ninguém, queremos que seja só nosso. Temos medo de nos magoar, temos medo de nos expor, de assumir perante nós e os outros que estamos apaixonados. E se corre mal? E se não somos correspondidos? Depois não podemos sair com a mesma agilidade, porque mais alguém sabe e um dia vai relembrar-nos.
Ao mesmo tempo só conseguimos pensar nisso, só nos apetece falar disso, tentar saber mais, perceber se alguém tem alguma informação importante. Temos vontade de contar e de perguntar directamente se vale ou não a pena. Mas o medo paralisa, e deixamos de saber o que é certo e errado, se devemos falar ou se devemos guardar.
Depois pensamos que talvez devêssemos tentar mostrar, dar sinais, seduzir, conquistar, mostrar-lhe que pode avançar. E mais uma dúvida volta a assombrar: devemos mostrar, devemos dizer ou devemos deixa-lo descobrir?
Sim, o homem gosta de conquistar, mas ele nunca tem o mesmo medo de falhar? Não poderá não estar a ver, por não saber para onde deve olhar? E se sentir o mesmo, mas tiver medo de assumir, da mesma forma que nós temos? E se assumir for um passo grande demais?
Com tantas e tantas dúvidas, só pode vir de uma cabeça apaixonada e que ainda está a tentar enganar-se a si própria quando tentar controlar-se não assumindo o que sente.
Sim, quando menos esperas apaixonas e por quem menos esperas.
Se deves ou não falar, isso não sei, no momento certo vais perceber, talvez, mas mantém-te tu mesma, com os teus disparates, com as conversas sem sentido, com a ansiedade constante do olha ou não olha. Isso é o que tem graça, ninguém te leva a mal de dizeres uns disparates, acabam por ter o seu encanto.
Quem pode voltar a sentir isso tudo, está a permitir-se ser feliz.
Special Agent Naughty
8 de março de 2012
Sexo Forte??????????
Sexo forte???? BAHHHHHHHHHH
Se somos nós que cuidamos de vocês quando estão doentes; que temos de trabalhar mais para receber menos; que tratamos dos filhos, dos pais doentes, dos amigos, dos primos, da casa e das compras do supermercado; que temos maior resistência à dor; que temos "aquela altura chata do mês"; que fazemos retenção de líquidos e acumulamos gordura nas ancas; que aguentamos os filhos 9 meses cá dentro e que depois ainda temos que lhes dar de mamar, que temos de arrancar pelos e preocuparmos-nos com a celulite, com pontas espigadas e em estar perfeitas para vocês.... que ainda esperam que tenhamos um figurão e sejamos uma lady na mesa e uma louca na cama!
Posto isto, acho que está claro para todos quem é que "manda aqui"!!!
Também gostava que ficasse claro que eu não sou feminista mas que, como mulher, tenho algumas reivindicações a fazer. Acho que são universais e são as seguintes:
Nós queremos que vocês tenham uma tablete de chocolate em vez desses michelin à volta da cintura, que tirem os pelos das costas (sempre) e os do peito se forem demasiados, que cozinhem, que ajudem a educar filhos, que nos acompanhem na gravidez e que realizem TODOS os nossos desejos nessa altura, que cheguem a casa a horas decentes de trabalhar, que percebam que não é preciso sair com os vossos amigos TODAS as semanas até às 8 da manha, que sejam românticos, espirituosos, educados, inteligentes, cultos e cavalheiros, que aguentem os 37,2º de febre sem se queixarem, que nao andem por aí a dar puns, que ponham o tampo da retrete para baixo e não deixem roupa suja espalhada pelo chão, que ajudem nas coisas da casa e que aguentem as nossas mães porque nós também aguentamos as vossas que costumar ser muito mais metediças!
Há outras reivindicações a fazer mas por hoje estas parecem-me suficientes! Até porque o propósito deste post não é criticar os homens mas sim enaltecer as mulheres e o valor que temos!
Viva Nós!!!!!!
Special Agent Drama
7 de março de 2012
Homem precisa-se!
Homem precisa-se!
Tenho de assumir aqui, perante todos os meus leitores e leitoras, que preciso de um homem.
Há uma quantidade, que se começa a tornar infinita, de coisas pequenas por montar e tratar lá em casa. Não há forma de eu ter vontade e iniciativa de as fazer. Não é que não saiba, ou que não tenha jeito, é mesmo porque acho que esse trabalho não é o meu.
Eu não me importo de cozinhar, de arrumar a roupa, a loiça, tratar das ditas "tarefas de mulher" - como eram divididas noutros tempos - desde que me tratem das tarefas ditas "de homem".
Mas como se faz isso quando falta um homem lá em casa?
Não se faz, acumula-se. E assim fica para lá, um quadro por pendurar há 2 meses, um estore por arranjar há 4, uma mesa de cabeceira partida já com 3 semanas, um candeeiro que caiu já não sei há quanto tempo, e mais uma infinidade de coisas.
A verdade é que não dá para tudo. Entre trabalho, desporto, contas, tarefas femininas da casa, tarefas femininas fora de casa, família, amigos, falta tempo para muitas outras coisas que se excluem automaticamente do nosso dia-a-dia, porque não têm espaço.
Assim das duas uma, ou arranjo um homem que venha tratar da parte que lhe compete na minha vida e aproveita e trata também das que já estão lá à espera em casa, ou terei de alugar um homem para tratar destas pequenas tarefas quando estas já ultrapassam os dois dígitos em quantidade acumulada.
Não sei se o Banco do Tempo já trata destas coisas, mas se não trata, aqui está uma ideia para um negócio criativo no combate à crise. Acho que faria bastante sucesso. Haverá certamente homens a alugar mulheres para lhes passarem umas camisas a ferro, ou para lhes fazer o jantar e haverá mulheres como eu, que precisam que alguém lhes vá ligar o vídeo ao sound sistem, ou pôr uns filtros novos na torneira.
Se alguém criar esta empresa, por favor deixem aqui o site no espaço dos comentários, porque eu vou precisar!
Special Agent Naughty
Tenho de assumir aqui, perante todos os meus leitores e leitoras, que preciso de um homem.
Há uma quantidade, que se começa a tornar infinita, de coisas pequenas por montar e tratar lá em casa. Não há forma de eu ter vontade e iniciativa de as fazer. Não é que não saiba, ou que não tenha jeito, é mesmo porque acho que esse trabalho não é o meu.
Eu não me importo de cozinhar, de arrumar a roupa, a loiça, tratar das ditas "tarefas de mulher" - como eram divididas noutros tempos - desde que me tratem das tarefas ditas "de homem".
Mas como se faz isso quando falta um homem lá em casa?
Não se faz, acumula-se. E assim fica para lá, um quadro por pendurar há 2 meses, um estore por arranjar há 4, uma mesa de cabeceira partida já com 3 semanas, um candeeiro que caiu já não sei há quanto tempo, e mais uma infinidade de coisas.
A verdade é que não dá para tudo. Entre trabalho, desporto, contas, tarefas femininas da casa, tarefas femininas fora de casa, família, amigos, falta tempo para muitas outras coisas que se excluem automaticamente do nosso dia-a-dia, porque não têm espaço.
Assim das duas uma, ou arranjo um homem que venha tratar da parte que lhe compete na minha vida e aproveita e trata também das que já estão lá à espera em casa, ou terei de alugar um homem para tratar destas pequenas tarefas quando estas já ultrapassam os dois dígitos em quantidade acumulada.
Não sei se o Banco do Tempo já trata destas coisas, mas se não trata, aqui está uma ideia para um negócio criativo no combate à crise. Acho que faria bastante sucesso. Haverá certamente homens a alugar mulheres para lhes passarem umas camisas a ferro, ou para lhes fazer o jantar e haverá mulheres como eu, que precisam que alguém lhes vá ligar o vídeo ao sound sistem, ou pôr uns filtros novos na torneira.
Se alguém criar esta empresa, por favor deixem aqui o site no espaço dos comentários, porque eu vou precisar!
Special Agent Naughty
6 de março de 2012
Adoramos enganar-nos a nós próprias!
Há defeitos intoleráveis, que nos fazem repensar várias vezes se realmente queremos continuar com aquela pessoa.
Aturamos uma vez, e pensamos: "Devo estar enganada, foi uma vez sem exemplo e não se vai voltar a repetir".
Mas acontece novamente.
Paramos, reflectimos... E como somos mulheres e somos parvas :), damos mais uma oportunidade.
E está claro, acontece outra vez.
Nessa altura (há 3ª, às vezes há 4ª... Ou mesmo só há 5ª) chegamos lá. Percebemos finalmente que é defeito. Mas antes de virarmos costas decidimos que o vamos tentar mudar, que vamos tentar que ele veja o nosso ponto de vista e apresentamos-lhe uma panóplia de argumentos bem estruturados que o fazem (numa fase boa) dar-nos razão (nem que seja só para nos calar, ou porque não estão assim a ligar tanto ao assunto), o que nos faz deixar a conversa convencidas que saímos vitoriosas e que aquele problema morreu ali.
Pois... Adoramos enganar-nos a nós próprias. É um passatempo, como um sudoku ou umas palavras cruzadas. Já faz parte do nosso dia-a-dia, cultivamos o que queremos ver numa relação, desde o momento em que acordamos ao momento em que nos deitamos. Somos peritas nisso!
Rapidamente nos apercebemos que, afinal, ainda não mudaram, mas não tardam em fazê-lo. É de certeza da próxima vez!
Somos teimosas, lutamos até à exaustão, mas um dia chega aquele momento em que a cabeça dura acorda estranhamente clarificada e...
Não, não toma a decisão! Faz com que ele tome por ela! E chateia-o até ele desistir e sair, junto com o seu defeito, dali para fora.
Special Agent Naughty
Aturamos uma vez, e pensamos: "Devo estar enganada, foi uma vez sem exemplo e não se vai voltar a repetir".
Mas acontece novamente.
Paramos, reflectimos... E como somos mulheres e somos parvas :), damos mais uma oportunidade.
E está claro, acontece outra vez.
Nessa altura (há 3ª, às vezes há 4ª... Ou mesmo só há 5ª) chegamos lá. Percebemos finalmente que é defeito. Mas antes de virarmos costas decidimos que o vamos tentar mudar, que vamos tentar que ele veja o nosso ponto de vista e apresentamos-lhe uma panóplia de argumentos bem estruturados que o fazem (numa fase boa) dar-nos razão (nem que seja só para nos calar, ou porque não estão assim a ligar tanto ao assunto), o que nos faz deixar a conversa convencidas que saímos vitoriosas e que aquele problema morreu ali.
Pois... Adoramos enganar-nos a nós próprias. É um passatempo, como um sudoku ou umas palavras cruzadas. Já faz parte do nosso dia-a-dia, cultivamos o que queremos ver numa relação, desde o momento em que acordamos ao momento em que nos deitamos. Somos peritas nisso!
Rapidamente nos apercebemos que, afinal, ainda não mudaram, mas não tardam em fazê-lo. É de certeza da próxima vez!
Somos teimosas, lutamos até à exaustão, mas um dia chega aquele momento em que a cabeça dura acorda estranhamente clarificada e...
Não, não toma a decisão! Faz com que ele tome por ela! E chateia-o até ele desistir e sair, junto com o seu defeito, dali para fora.
Special Agent Naughty
Internet = Caldos para preguiçosos??
Como tive oportunidade de vos comentar aqui, a semana passada tive uma breve, mas intensa, experiência no meetic.
Breve porque eu nem sou destas coisas, porque só lá fui ver “ a bola” e porque como não paguei a minha participação é limitadíssima mas intensa porque tenho estado a pensar imenso nisso e discutido o assunto com vários amigos.
Os tempos mudaram e as formas das pessoas se relacionarem também, dizem. De repente somos todos tímidos ou não temos tempo para socializar e quem tem tempo não tem oportunidade. E, quem tem oportunidades, não lhes dá valor.Parece-me!
Como vos disse, tive a oportunidade de encontrar 5 amigos neste site. Eu não procurei por nenhum deles, apenas escolhi os critérios de pesquisa e eles foram-me recomendados. Se calhar, algum dos “candidatos” sem foto também era meu amigo mas eu não o pude reconhecer. Provavelmente, se eu não me tivesse armado em piquinhas e tivesse aligeirado os meus critérios, admitindo por exemplo a hipótese de sair com uma pessoa que fuma de vez em quando, mais amigos teriam aparecido. Ou seja, tenho vários amigos que correspondem à imagem que procuro num homem mas eu não consigo ver isso. No entanto, o meetic sim!
Agora vamos imaginar que eu não conhecia os meus amigos mas que tivesse disponibilidade mental para ter amigos virtuais e acabasse a tomar um café com algum deles. Será que a coisa pegava ou à semelhança da vida real íamos acabar amigos mas sem qualquer tipo de clima entre nós? Eu inclino-me mais pela última hipótese ainda que ache que quando estamos disponíveis e começamos uma relação já com segundas intenções é mais fácil que a coisa pegue.
O que sim vos posso dizer com segurança é que mudei a minha ideia deste tipo de sites: afinal não são só neards. Há muitas pessoas normais inscritas à procura da cara metade. Pessoas normais mas preguiçosas porque a vida real dá mais trabalho, porque é preciso procurar as oportunidades, sair de casa, fazer programas diferentes, mexer-se, meter conversa, levar tampas e no meetic não é preciso fazer nada disso! A questao é: Devemo-nos contentar com o preguiçoso? Não sei porquê mas não me parece...
Special Agent Drama
Agora vamos imaginar que eu não conhecia os meus amigos mas que tivesse disponibilidade mental para ter amigos virtuais e acabasse a tomar um café com algum deles. Será que a coisa pegava ou à semelhança da vida real íamos acabar amigos mas sem qualquer tipo de clima entre nós? Eu inclino-me mais pela última hipótese ainda que ache que quando estamos disponíveis e começamos uma relação já com segundas intenções é mais fácil que a coisa pegue.
O que sim vos posso dizer com segurança é que mudei a minha ideia deste tipo de sites: afinal não são só neards. Há muitas pessoas normais inscritas à procura da cara metade. Pessoas normais mas preguiçosas porque a vida real dá mais trabalho, porque é preciso procurar as oportunidades, sair de casa, fazer programas diferentes, mexer-se, meter conversa, levar tampas e no meetic não é preciso fazer nada disso! A questao é: Devemo-nos contentar com o preguiçoso? Não sei porquê mas não me parece...
Special Agent Drama
5 de março de 2012
Porque é que não tens namorado?
Se isto fosse um teste, chumbava na certa. Talvez seja a pergunta mais complexa e mais difícil de responder. Estranhamente é uma pergunta recorrente. Não sei é se quem a faz pensa realmente que a resposta o vai satisfazer, ou sequer se há alguma resposta possível que fizesse algum sentido.
Mas ainda assim resolvi elaborar algumas respostas aqui, para ter como apoio para a próxima vez que for abordada. Assim das duas uma, ou atiro uma destas respostas, ou envio o link:
1- Ninguém me quer! Sou uma chata, não há quem me ature;
2- Sou demasiado exigente, de tanto escolher e não me decidir, acabo sozinha;
3- olha para mim, achas que alguém me agarra?
4- Ainda está para nascer um homem que seja capaz de mostrar que merece levar este trofeu para casa;
5- Tenho uma vida demasiado ocupada para poder perder tempo com relações;
6- meto medo ao susto, e para mais estou de tal maneira desesperada que sufoco o primeiro homem que me dê dois dedos de conversa;
7- Sou muitos cavalos para qualquer carruagem;
8- talvez seja demasiado independente para que algum homem possa achar que tem espaço na minha vida;
9- Sou de alta manutenção, um homem para me ter tem de se esforçar demais, não há homens com essa capacidade;
10- Quero um homem que fique em casa a tratar das minhas coisas e da casa, para ganhar a vida já chego eu;
11-Sou má pessoa de certeza, qualquer homem tem medo de mim;
12- Tenho uma fama que os homens só me querem para dar umas voltas;
13- Não tenho muita opinião sobre nada, não gosto de fazer nada, também não tenciono trabalhar, nem ter filhos e quero levar a minha mãe comigo quando casar;
14- Não sou mulher para casar, gosto mais do conceito de tia-maluca-boazona;
15- Porque está escrito na minha testa que estou desesperada para agarrar qualquer um;
16- Quero casar com um homem rico, que me dê muitas jóias e que já não tenha de trabalhar para vivermos os dois da fortuna;
17- O meu ex-namorado era demasiado feio, nenhum quer fazer parte do meu portfólio;
18- Tenho 55 anos (pelo menos devo aparentar), já é tarde para namorar;
19- Com a minha inteligência qualquer homem se sente inferior;
20- Estou à espera do meu príncipe encantado.
Special Agent Naughty
Mas ainda assim resolvi elaborar algumas respostas aqui, para ter como apoio para a próxima vez que for abordada. Assim das duas uma, ou atiro uma destas respostas, ou envio o link:
1- Ninguém me quer! Sou uma chata, não há quem me ature;
2- Sou demasiado exigente, de tanto escolher e não me decidir, acabo sozinha;
3- olha para mim, achas que alguém me agarra?
4- Ainda está para nascer um homem que seja capaz de mostrar que merece levar este trofeu para casa;
5- Tenho uma vida demasiado ocupada para poder perder tempo com relações;
6- meto medo ao susto, e para mais estou de tal maneira desesperada que sufoco o primeiro homem que me dê dois dedos de conversa;
7- Sou muitos cavalos para qualquer carruagem;
8- talvez seja demasiado independente para que algum homem possa achar que tem espaço na minha vida;
9- Sou de alta manutenção, um homem para me ter tem de se esforçar demais, não há homens com essa capacidade;
10- Quero um homem que fique em casa a tratar das minhas coisas e da casa, para ganhar a vida já chego eu;
11-Sou má pessoa de certeza, qualquer homem tem medo de mim;
12- Tenho uma fama que os homens só me querem para dar umas voltas;
13- Não tenho muita opinião sobre nada, não gosto de fazer nada, também não tenciono trabalhar, nem ter filhos e quero levar a minha mãe comigo quando casar;
14- Não sou mulher para casar, gosto mais do conceito de tia-maluca-boazona;
15- Porque está escrito na minha testa que estou desesperada para agarrar qualquer um;
16- Quero casar com um homem rico, que me dê muitas jóias e que já não tenha de trabalhar para vivermos os dois da fortuna;
17- O meu ex-namorado era demasiado feio, nenhum quer fazer parte do meu portfólio;
18- Tenho 55 anos (pelo menos devo aparentar), já é tarde para namorar;
19- Com a minha inteligência qualquer homem se sente inferior;
20- Estou à espera do meu príncipe encantado.
Special Agent Naughty
2 de março de 2012
Antes e Depois
Sabem aquelas fotografias que aparecem, a vender produtos ou programas para emagrecer ou tonificar, que têm uma imagem "antes", em que aparece uma pessoa com um corpo flácido, normalmente esquálido e com peso a mais, e outra com a palavra "depois" que mostra um corpo tonificado, mais moreno, brilhante e sem gordura?
Acredito que essas fotografias são feitas ao contrário: o "antes" é o "depois" e vice-versa.
Ou seja, a pessoa em questão tirou uma fotografia no auge da sua forma física. Passado poucos anos engordou brutalmente, desleixou-se e ficou deprimido com o seu corpo. Aí tirou a 2ª fotografia para poder olhar todos os dias para as duas juntas e dizer - "ó gordo! Tu um dia já foste assim!" - convencido que isso o ia fazer mudar novamente. Claro que acaba por perceber que já não volta a ficar com o corpo que tinha aos 25 por isso decide vender as fotografias, pelo menos sempre fica com algum dinheiro no bolso.
Isto é mais ou menos um reflexo real do que nos acontece ultrapassada a barreira dos 30's apercebemo-nos que há muito poucos anos estávamos umas bombas, decidimos meter-nos no ginásio, em dietas em clínicas de tratamento, tudo o que pudermos para voltar a ter o corpo dos 20's. Quando chegamos aos 40's percebemos que nunca conseguimos voltar a ter o corpo que tínhamos aos 20's, conformamo-nos e aos 50's começamos a engordar e a pensar na melhor forma de fazer dinheiro.
Special Agent Naughty
P.S.- Este da fotografia que encontrei é tão obvio que ainda nem tinha pelos no peito e lá está, era verão na altura em que tirou a fotografia "depois".
Acredito que essas fotografias são feitas ao contrário: o "antes" é o "depois" e vice-versa.
Ou seja, a pessoa em questão tirou uma fotografia no auge da sua forma física. Passado poucos anos engordou brutalmente, desleixou-se e ficou deprimido com o seu corpo. Aí tirou a 2ª fotografia para poder olhar todos os dias para as duas juntas e dizer - "ó gordo! Tu um dia já foste assim!" - convencido que isso o ia fazer mudar novamente. Claro que acaba por perceber que já não volta a ficar com o corpo que tinha aos 25 por isso decide vender as fotografias, pelo menos sempre fica com algum dinheiro no bolso.
Isto é mais ou menos um reflexo real do que nos acontece ultrapassada a barreira dos 30's apercebemo-nos que há muito poucos anos estávamos umas bombas, decidimos meter-nos no ginásio, em dietas em clínicas de tratamento, tudo o que pudermos para voltar a ter o corpo dos 20's. Quando chegamos aos 40's percebemos que nunca conseguimos voltar a ter o corpo que tínhamos aos 20's, conformamo-nos e aos 50's começamos a engordar e a pensar na melhor forma de fazer dinheiro.
Special Agent Naughty
P.S.- Este da fotografia que encontrei é tão obvio que ainda nem tinha pelos no peito e lá está, era verão na altura em que tirou a fotografia "depois".
1 de março de 2012
Amor Online
Não sei se é por ser extrovertida e não ter problemas para conhecer pessoas; se é por conseguir sempre arranjar tempo para sair com os meus amigos - embora não tanto como deseje - ou simplesmente por ser uma romântica, que sempre fui muito relutante em ter amigos virtuais ou inscrever-me em sites para encontrar o "amor" da minha vida.
Tenho a ideia ( provavelmente errada) que quem se inscreve nesses sites são pessoas desesperadas ou engatatões/engatatonas que só se querem aproveitar dos referidos desesperados. E eu (ainda) não me revejo em nenhuma destas categorias.
Foi por isso que me caiu o queixo quando o meu melhor amigo - que é uma brasa de cair para o lado - me disse durante o almoço " Daqui a bocado vou tomar um café com uma que conheci no meetic". Caiu-me o queixo porque ele não é nenhum desesperado, nem se quer aproveitar de ninguém. Na realidade, só anda a procura da alma gémea...mas na internet!
A verdade é que depois desta conversa e de muita insistência da parte do meu amigo me inscrevi. Não o fiz para encontrar ninguém - como referi sou uma romântica e não quero dizer aos meus filhos que conheci o pai deles na internet - mas por curiosidade. Quis tentar perceber "O que é que leva uma pessoa a inscrever-se nestas coisas?" e "Que tipo de pessoas é que se inscreve?". Afinal, o mito de que estes sites são só para desesperados desmistificou-se com a inscripção do meu amigo.
Fiz um registo muito básico, sem fotografia e com um nome falso e nao paguei, o que me limita o acesso às mensagens e ao chat. Mas não menti e pus a minha descripção real e as minhas preferências. Com isto tive acesso a muitos perfis - cinco dos quais de amigos meus.
Todos giros, inteligentes, boas-pessoas, divertidos e saudáveis. Ou seja, há pelo menos cinco homens com muito potencial que andam na internet à procura de namorada. O meu queixo caiu mais um bocadinho.
Contactei-os a todos e disse-lhes "Olha lá, o que é que andas a fazer no meetic?". A mesma pergunta para todos e a mesma resposta de todos "Não tenho tempo/oportunidade de conhecer ninguém de jeito".
"Falta de oportunidade ou falta de jeito/coragem para conhecer alguém na vida real?", pergunto-me eu...
Dizem que se ficarmos quietos no mesmo sítio, aquilo que procuramos acabará por nos encontrar. Eu, pessoalmente, não acredito nisto. Acho que se queremos uma coisa, temos de correr atrás e que isso de que as coisas nos encontram são desculpas de acomodados. Mas será que a Internet é o sítio certo para isto?
Eu aluguei a minha casa na internet e consegui o meu trabalho na internet... será que também é lá que está o homem da minha vida?
Ou será que o melhor é ficar quietinha que ele acaba por me encontrar?
Special Agent Drama
Procura-se homem-para-casar
Não sei porque é que a vida não pode ser como nos desenhos Disney: anunciávamos a uma vila, cidade, província, condado, ou reino, que nos queríamos casar e como até ao momento estávamos com dificuldade em arranjar o pretendente ideal para o efeito, convidávamos todos os solteiros interessados a participarem no baile do nosso noivado.
Todos se aperaltavam, traziam os melhores fatos, os melhores presentes, preparavam aquele dia minuciosamente apenas para nos agradar. Nós (noiva-solteira-à-procura-de-par) apenas tínhamos de organizar uma festa (normalmente oferecida pelos nossos pais que estariam doidos para se livrarem de nós e oferecerem a nossa mão em casamento) e esperar, sentadas, com o nosso melhor vestido, numa poltrona, enquanto um-a-um, entram em fila para se apresentarem.
Nesta fase, apenas teríamos de dizer ao escrivão, que estaria a registar todos os momentos, nomes e presentes oferecidos por cada um dos solteiros-pretendentes-a-casar, quem estaríamos interessadas em conhecer melhor, quem era à partida excluído, ou quem deixava dúvida.
Depois das apresentações, sentar-me-ia com os "talvez" para um chá, e novamente uma selecção, mas nesta selecção deixaria de existir o estado intermitente, passando a aprovado ou rejeitado.
Excluindo da festa todos os solteiros-rejeitados, ficávamos nós (solteira-que-pretende-casar), com todos os possíveis-eleitos-a-maridos. Aqui iniciávamos o jantar, falávamos, para trocar algumas impressões com todos, depois seguia-se o tão esperado baile, onde seria avaliada a técnica de dança.
Depois do jantar e da dança, já restariam poucos "sim's".
Chegado o momento de nos retirarmos para descansar, despedíamo-nos – sem encontrar o sapato do cavalheiro que teve de fugir durante a dança, para que não o víssemos transformar-se em trapos – dormíamos tranquilamente e nos dias seguintes, faríamos um jantar com cada um dos candidatos.
Uma vez que os meus pais não tencionam organizar-me esta festa, e provavelmente nenhum homem estaria para passar uma noite a concorrer com outros, só para me agradar e deixar na minha mão a escolha... Vou deixar um anúncio no facebook (que é o meio mais rápido de espalhar pelo máximo número de pessoas, ou será no correio da manhã?!), directa ao assunto: convido a quem quiser casar comigo, ir ter à porta da igreja já de fraque, para participar na nossa cerimónia de casamento.
Como só deve aparecer uma pessoa (nem que seja o senhor que vai todos os dias rezar aquela igreja), não devo correr o risco de ficar plantada no altar.
Não é bem a mesma coisa, como era nos filmes Disney, mas ainda dá para nos inspirarmos e tentarmos qualquer coisa semelhante, mais baratinha e com um romantismo mais pro'moderno...
Na volta ainda nos calha a abóbora.
Special Agent Naughty
Todos se aperaltavam, traziam os melhores fatos, os melhores presentes, preparavam aquele dia minuciosamente apenas para nos agradar. Nós (noiva-solteira-à-procura-de-par) apenas tínhamos de organizar uma festa (normalmente oferecida pelos nossos pais que estariam doidos para se livrarem de nós e oferecerem a nossa mão em casamento) e esperar, sentadas, com o nosso melhor vestido, numa poltrona, enquanto um-a-um, entram em fila para se apresentarem.
Nesta fase, apenas teríamos de dizer ao escrivão, que estaria a registar todos os momentos, nomes e presentes oferecidos por cada um dos solteiros-pretendentes-a-casar, quem estaríamos interessadas em conhecer melhor, quem era à partida excluído, ou quem deixava dúvida.
Depois das apresentações, sentar-me-ia com os "talvez" para um chá, e novamente uma selecção, mas nesta selecção deixaria de existir o estado intermitente, passando a aprovado ou rejeitado.
Excluindo da festa todos os solteiros-rejeitados, ficávamos nós (solteira-que-pretende-casar), com todos os possíveis-eleitos-a-maridos. Aqui iniciávamos o jantar, falávamos, para trocar algumas impressões com todos, depois seguia-se o tão esperado baile, onde seria avaliada a técnica de dança.
Depois do jantar e da dança, já restariam poucos "sim's".
Chegado o momento de nos retirarmos para descansar, despedíamo-nos – sem encontrar o sapato do cavalheiro que teve de fugir durante a dança, para que não o víssemos transformar-se em trapos – dormíamos tranquilamente e nos dias seguintes, faríamos um jantar com cada um dos candidatos.
Uma vez que os meus pais não tencionam organizar-me esta festa, e provavelmente nenhum homem estaria para passar uma noite a concorrer com outros, só para me agradar e deixar na minha mão a escolha... Vou deixar um anúncio no facebook (que é o meio mais rápido de espalhar pelo máximo número de pessoas, ou será no correio da manhã?!), directa ao assunto: convido a quem quiser casar comigo, ir ter à porta da igreja já de fraque, para participar na nossa cerimónia de casamento.
Como só deve aparecer uma pessoa (nem que seja o senhor que vai todos os dias rezar aquela igreja), não devo correr o risco de ficar plantada no altar.
Não é bem a mesma coisa, como era nos filmes Disney, mas ainda dá para nos inspirarmos e tentarmos qualquer coisa semelhante, mais baratinha e com um romantismo mais pro'moderno...
Na volta ainda nos calha a abóbora.
Special Agent Naughty
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