27 de abril de 2012

O homem deve dar o primeiro passo

Odiava ser homem e ter de arriscar no primeiro beijo. Não teria jeito nenhum, até porque acho que não faz parte de se ser mulher, saber levar uma tampa.

Já o contrario, parece ser o pão nosso de cada dia, e os homens pouco se importam com mais ou menos uma tampa. Isso já é o normal e garantido, por isso são mais relaxados e mais de arriscar que as mulheres. Tiveram de se habituar desde cedo, a levar pancadas nas mãos cada vez que tentavam um gesto mais abusado à primeira, à segunda e à terceira vez; sacudidelas várias, nas mãos, quando procuravam agarrar as nossas; um, dois e três virares de cara quando tentaram os primeiros beijos; e muitos outros gestos, sempre foram repetidos inúmeras vezes, com muitos "nãos", estalos e rejeições, até serem recebidos com agrado.

Nós mulheres aprendemos a dizer "não", mesmo que seja "sim", desde muito cedo, tal como aprendemos a brincar às casinhas e às bonecas. Os homens aprendem a brincar com carros e ao futebol, como a receber "nãos" e a fugir das mulheres depois de terem tentado chegar-se perto demais delas.

O jogo do gato e do rato eterno.

Por isso não sabemos, não temos jeito de dar o primeiro passo, ou só o damos, quando este já está garantido.

Não quer dizer que não sejamos nós a escolher o homem, nem sempre, mas muitas vezes, mas o primeiro passo.... Já é outra conversa. Preferimos "preparar-vos a cama", para que vocês façam a parte que vos compete.

Agora não sejam incompetentes, se levam uma tampa, não quer dizer que seja para desistir (nem sempre) isto foi o que nos ensinaram: primeiro temos de ser difíceis, depois de algumas sacudidelas iremos ceder. Têm de ler os sinais, há "nãos" que são "sins", outros que são definitivamente NÃO!

Special Agent Naughty

25 de abril de 2012

Puros ou totós?!

Sempre achei que gostava de homens puros, habituados a relações duradouras, estáveis, homens de uma só mulher.

Estava perdidamente enganada.

É verdade que esse era o meu argumento, como o de tantas outras mulheres, estava convencida que era isso que eu achava que procurava, mas na verdade tudo se simplifica à vista de um olhar de 30. A perspectiva muda.

Eram puros, sim, aos 15, aos 16 e pouco mais. Eram puros porque não podiam ser outra coisa, não tinham experiência, estavam a começar as primeiras relações, a descoberta da mulher, do corpo, a começar a ter curiosidade pelo sexo oposto, eram puros porque até aí não tinham tido nada.

Aos 30, não são puros, são totós!

As mulheres procuram homens que tenham tido poucas relações e duradouras, que não sejam engatatões, que gostem de saltar de uma relação para outra, que não gostem de estar solteiros, porquê? Não é por serem puros, como se pensa, é por serem uns bananas comodistas!


Talvez seja uma realidade crua de aceitar, mas é a pura das verdades. As mulheres procuram esta espécime de homem, por preferirem um homem que lhes dê a garantia que não salta da relação com os seus próprios pés, a não ser que leve um chuto no rabo.

As mulheres escolhem este tipo de homens, exactamente por serem comodistas, por entrarem em relações para ficar, isso dá segurança às mulheres. A segurança perfeita, porque se um dos dois tiver de abandonar a relação que seja ela a tomar a decisão. Se já é preciso contar com alguma incerteza, que seja só por um dos lados. Dois dá muito mais trabalho.

Um homem assim normalmente não quer fazer escolhas. Fica lá quieto, sem criar grandes tempestades, a aturar tudo e mais alguma coisa só para não ter de ter o trabalho de a deixar. Assim tem para quem voltar ao fim do dia, tem com quem fazer programas, tem quem cuide dele e das coisas dele. Sim, este tipo de homem é banana nas relações, e normalmente em tudo o resto. Larga a casa da mãe, mas tem de arranjar uma que a substitua na perfeição, com cama, roupa lavada e comida na mesa. A mulher que escolhe este género de homem sabe fazer tudo, mas já tem tanto com que se preocupar, que não quer um homem que faça ondas. Ela prefere cuidar dele, ter todos os argumentos, que é ela quem faz mais do que ele, para o poder ter ali, quieto, ao lado, até ela decidir.

Homens puros? Tudo um mito e uma desculpa para eles se sentirem bem nesse papel. O que realmente são, são uns totós!


Special Agent Naughty


24 de abril de 2012

Quando é que o que temos vai ser suficiente??

Considero-me uma pessoa feliz! Já o disse aqui e em outros sítios repetidas vezes e não me canso de o dizer. Afinal, as coisas boas são para ser partilhadas.

Mas, a par da pessoa feliz vive, dentro de mim, uma inconformada que acha sempre que pode ter mais do que aquilo que tem. E não falo de dinheiro; falo de emoções, de aventuras, de sentimentos e outras coisas do género. Sou uma espécie de bipolar, estou feliz mas acho sempre que podia estar ainda mais.

Reconheço o valor daquilo que tenho mas ainda assim, às vezes, sabe-me a pouco. Luto para conseguir um objectivo e quando o alcanço - surpresa - já estou a pensar no próximo. Nem o disfruto como deveria. No fundo, acho que prefiro subir a montanha do que apreciar a vista desde lá de cima.

Já pensei em relaxar durante uns tempos, em aproveitar aquilo que tenho - que não é pouco, nem mau - e aprender a ser mais conformada mas é sempre, nessas alturas, que me começo a fartar de alguma coisa na minha vida; seja de um namorado, do trabalho, seja do dia a dia e lá vou eu atrás de outra coisa*

Isto da felicidade é realmente um paradoxo e talvez seja por isso que é tão difícil defini-la. Já dei voltas ao tema, já tentei diversas abordagens à minha própria vida, já me fui aconselhar, fui espairecer, "reinventei-me", meti-me no Yoga, na meditação, voltei-me para a Igreja, tentei de tudo e, por mais voltas que dê, cheguei sempre à mesma conclusão. Eu preciso destes objectivos, por mais insignificantes e pequeninos que possam parecer, para ser feliz. Alimento-me deles e movo-me por eles.

Seria mais feliz se aprendesse a contentar-me com aquilo que tenho? Provavelmente sim... mas também pode ser que não! Se há coisa que aprendi neste caminho é a deixar de procurar respostas e justificações para tudo e de querer controlar todas as situações. Porque, afinal, tudo é relativo.... exactamente como o conceito de felicidade!


Special Agent Drama



Nota: * que por outra coisa não se entenda homens!



23 de abril de 2012

E se a mulher ligar primeiro?

E se a mulher ligasse primeiro, sem vocês estarem à espera? Tomasse coragem na iniciativa do convite? Se invertesse os papéis, se quebrasse todas as regras, montasse ela o cavalo branco, fosse em frente no caminho da conquista, e do inesperado surgisse uma aproximação, um meter conversa, ou um telefonema? Será que a surpresa, a rebeldia de sermos nós, mulheres, a chegarmo-nos à frente não vos iria fazer recuar?

Não sei onde nos leva esperar para sermos nós a ser contactadas, termos de esperar por um telefonema vosso, um convite para jantar, esperar que o mundo gire, que o tempo passe e que os sinais sejam lidos, para finalmente podermos sair juntos. Não seria mais fácil se de vez em quando quebrássemos o ritual e vos mostrássemos aquilo que sentimos? Vocês nem sempre adivinham, e nós nem sempre sabemos como mostrar. Muitas vezes baralhamos tanto que vocês acabam por interpretar tudo ao lado e o pior é que nem nessa altura nós conseguimos rectificar o erro, porque a ideia é vocês perceberem e nunca sermos directas.


Imaginem que era a mulher a ligar primeiro, a meter conversa, a dar o primeiro passo na vossa direcção, reparariam mais depressa no nosso interesse, e ela não teria de dar voltas, mudar planos e trajectos, apenas para vos poder encontrar vezes suficientes até conseguir lançar todos os olhares e sorrisos que vos levasse a perceber que vos queria conhecer melhor. Se ela ligasse, tu saberias do seu interesse, enquanto ele existe, não passaria tanto tempo dando hipótese a que ele esmorecesse.

Podiam não aceitar o convite, arranjar qualquer desculpa apressada que a levasse a perceber que não tinham vontade. Mas assim também seria melhor, a mulher não perderia tanto tempo, não alimentaria falsas esperanças a querer passar sinais que não querem ser lidos. Também podiam não poder, mas aí, já saberiam da vontade dela, e já ficava do vosso lado o próximo convite.

Nós sabemos que vocês gostam de conquistar, de dar o primeiro passo, de se sentirem surpreendidos quando percebem que deram o passo na direcção certa. O homem gosta de conquistar, está no vosso sangue, mas a verdade é que também podem gostar, sem saber, do inesperado, de uma vez ser diferente, e serem vocês conquistados em vez de conquistar.

Acho que a existência da regra nunca é a melhor solução, mas o medo de falhar por não lhe obedecer, acaba por se sobrepor, por isso preferimos esperar que sejam vocês a aproximarem-se, a montarem o cavalo, a pegar nas rédeas e a domar o "bicho".

Special Agent Naughty

19 de abril de 2012

Racional ou mariquinhas???

Tenho que confessar que (já) não sou de grandes jogos, indirectas, fazer género ou o que seja. Acho que deveria voltar a ser mais mas foi algo que a idade me trouxe. Poder discernir sobre o que me convém e saber aquilo que quero. E dentro do que quero, saber ver o que me convém e o que é para descartar.

Até agora tem funcionado bem. Ou, pelo menos, era o que eu achava!

Tenho sempre histórias fáceis, com pessoas saudáveis e sem back-grounds traumáticos.Escolho-os a dedo, se calhar por não querer chatices. Gostei de todos, de alguns muito, mas ainda está para vir o que me vai fazer perder a cabeça.

 "Porque não arriscas!", disse-me uma amiga! E tem razão, tenho a prova disso à minha frente! Chamemos Miguel à minha "prova". O Miguel é um amor, inteligente, simpático, educado, divertido e giro mas é divorciado e tem dois filhos. E eu, que sempre disse que não me importava nada de andar com alguém com filhos, estou cheia de medo de arriscar e de me meter num filme, dos indianos.

Não sei se serão os filhos, se é a existência de uma ex-mulher ou tudo junto o que me assusta e o que me faz afastá-lo e quanto mais o afasto, mais ele se aproxima e quanto se aproxima mais curiosidade tenho em conhecê-lo melhor e mais me interessa e quanto mais me interessa mais sinto que devia arriscar mesmo sabendo que, muito provavelmente, isto vai acabar mal.

Masoquista? Tendência para o abismo? Ou só mariquinhas? Demasiado racional?

Seja o que for... será que me está a impedir de ser feliz ou de me magoar?

Special Agent Drama






18 de abril de 2012

Nem todos temos um final feliz

Nem todos podem ter um Happy Ending

Eu sou uma optimista em relação à vida, acredito que quem espera alcança. Mais cedo ou mais tarde, mais complicado ou mais certeiro, acredito na mesma, que um dia, quando menos se espera, aquilo que mais queremos realiza-se.

Mas também acredito que quem tem pressa demais e acha que chegou a idade certa para casar e decidiu avançar para um casamento apenas com base neste pressuposto e casou com o namorado do momento (que tinha 2 meses), ou quem por medo de ficar sozinho, decidiu agarrar-se ao primeiro homem que lhe deu mais atenção, ou apenas porque se convenceu de que ia ficar sozinho para sempre se enclausurou e decidiu fechar-se para o mundo... Que nem sempre sejam relações com potencial de durarem ou de virem a ser relações "felizes".

Obvio que há excepções, e são elas que confirmam a regra. No meio destas decisões apressadas, de timings e medos, algumas acabam por se revelarem verdadeiras surpresas, existe um encaixe natural, um amor que nasce com o tempo, ou relações que do hábito e do comodismo se transformam em amor, ou em grande amizade e cumplicidade.

Não existem receitas certas, mas continuo a acreditar, que sem baixarmos padrão, sem mudarmos aquilo que nos faz feliz, sem aceitarmos qualquer coisa apenas por medo, um dia, como outro qualquer, alguém muda qualquer coisa em nós e mostra-nos o que é gostardes alguém que nos complete.

Se existe receita, eu diria que é não olhar para toda a gente à procura de saber se é o tal, parar de marcar quem tem potencial, parar de perguntar se aquela pessoa pode ser "a tal" e de fazer mil planos com cada uma. Não tenham medo que cada pessoa tenha o seu tempo para encontrar essa pessoa, a felicidade não tem hora marcada. E porquê sermos só felizes com alguém?

Encontra o teu final feliz, não tenhas medo de não o encontrar. Assim talvez acabes por ter um final meio feliz, apenas porque não quiseste esperar tempo suficiente pelo teu.

Special Agent Naughty

17 de abril de 2012

Mulheres fáceis versus mulheres difíceis

Ok, mais um post “daqueles”. Para começar, diria que, de uma maneira geral, homens não gostam de mulheres fáceis. Gostamos do desafio da conquista, gostamos de saber que a mulher que nos interessa “não anda com qualquer um”, gostamos de nos sentirmos especiais por termos conquistado uma mulher que dê luta. Mesmo se são as mulheres que nos escolhem, mas que nos deixam pensar que “fomos nos que lhe demos a volta” (ok, agradamos, mas a palavra final é, quase por norma, delas)

Naturalmente, não estou a incluir aqueles momentos em que o álcool substitui o sangue na circulação e o nosso cérebro literalmente pára, ou daquelas vezes em que “agimos só mesmo para diversão” (não é nada bonito, mas sejamos pragmático e verdadeiros).

Comecemos pelas “fáceis”

As vantagens são óbvias: conseguimos o que queremos sem todo o processo por vezes kafkiano que é, por vezes, conquistar uma mulher. Evitamos ter de puxar pela imaginação: passeios, spots, jantares, surpresas, etc. Serão, vá lá, uma espécie de penso rápido. Não queremos uma Maria vai com todos. Mas também não queremos uma Maria vai com ninguém…

O que nos leva directamente às…


Mulheres difíceis.

Típicas na sociedade portuguesa. Aquele irritante nariz empinado desesperado, que “quero mas só com o Brad Pitt versão Sultão do Brunei”. A típica mulher difícil pela pelo excesso. Passamos do oito ao oitenta num flash-back, sem tempo para respirar. Claro que a conquista deste género traz maior “satisfação” ao homem, mas também muito (demasiado) trabalho. Normalmente este “processo” diminui cada vez mais com a idade. Ou seja, à medida que a idade avança, a paciência cai numa proporção ainda maior. Meninas, mentalizem-se de uma coisa: se nos erguem à partida uma qualquer muralha da China, continuamente intransponível, é na exacta proporção que desistimos e “passamos à próxima”.


Ou seja,


Nem fáceis nem difíceis. Se numa conversa, ambos sentirem atracção, porque não darem uma hipótese? Como dizem e bem os brasileiros, “deixa rolar”. Não tem (nem deve) acontecer nada no primeiro date. Nem no segundo. E mesmo no terceiro. Conheçam-se. Divirtam-se. Aproveitem o momento. E seduzam-se, usem e abusem do romantismo (mas sem ser pindérico, por favor).

Afinal, no meio está sempre a virtude…

Agent Barney

ps: Não incluo como mulher fácil aquelas que de livre e espontânea vontade, vão ter com alguém que considerem interessante e “metam conversa”. Porque, penso, posso generalizar e dizer que a gigantesca maioria das vezes o processo funciona ao contrário. E também da minha experiência pessoal: já me aconteceu (muito poucas é certo, mas foram uma realidade) irem ter comigo directamente. E o resultado foi ter ficado mais atrapalhado do que…nem consigo explicar. Foi tal a estupefacção que nem consegui reagir. Verdadeira trágico-comédia…


16 de abril de 2012

Ops! Dei com os pés à pessoa errada!

O que fazer quando errámos e despachámos a pessoa errada?

Que mania que nós mulheres temos de nos fazermos de difíceis e muitas vezes, de tanto nos defendermos, enxotamos, antes sequer de termos a oportunidade de conhecer e ver o que vale.

Não sei se acontece a todas as mulheres, se algumas já aprenderam pelo caminho e começaram a dar mais oportunidades, não acredito, acho que somos todas feitas do mesmo material, umas protegem-se mais que outras, mas a tentativa de criarmos muros à nossa volta com medo de nos magoarmos é tão grande, que começamos logo por dar cabo do que ainda nem começou.

O problema só nasce, quando temos a oportunidade de conhecer a pessoa e afinal... Até nos arrependemos de termos sido tão radicais.

O que se faz nestas situações? Desiste-se de tentar? Como já fizemos asneira, mais vale virar costas e rumar para outro lado, porque aquele já está condenado? Ou devemos ter calma, ir conhecendo, mostrar um leve interesse de forma a dar sinais para que ele se possa aproximar e ver no que dá? Será que vai conseguir ler esses sinais? Ou já ficou à partida definido na cabeça dele que já não queremos nada com ele, e por isso já não volta a tentar.

Não sei responder a tudo, mas eu sou e serei sempre a favor de não desistir à partida sem tentar. Também não vale a pena insistir demasiado no tema e ficar à espera de grandes resultados. Dar sinais é uma coisa, atirar de cabeça e explicar que errámos é outra! Isso de sermos demasiado sinceras tira todo o encanto a um homem, porque a natureza deles é conquistar, não que lhes estendam a bandeja.

Acredito que um homem não é assim tão complicado como nós e se já levou um chega para lá, pode não voltar a tentar, mas se estiver solteiro, surgir a oportunidade e se o outro lado mostrar interesse, os ingredientes estão lá todos para que não seja um primeiro não que o impeça.

Agora o ideal era que as mulheres começassem a ter menos o reflexo Pavlov e reagissem caso a caso e não a comportamentos condicionados em resposta a estímulos da sociedade.
Dizer um não redondo à partida, não ajuda!

Special Agent Naughty

13 de abril de 2012

De quantas pessoas é que se pode gostar ao mesmo tempo???

Não falo de amor, de sentimentos puros, de paixões arrebatadoras nem nada do estilo. Falo de interesse - à primeira vista, é certo - vontade de conhecer melhor, de achar graça...a vários!

Eu, pessoalmente, acho graça aos dois e ando a dar conversa aos dois aos mesmo tempo! Antes nunca o teria feito, talvez porque tivesse aquela reacção típica feminina que ao fim de 3 sms já sentia que lhes devia fidelidade. Mas cresci e aprendi que não devo nada a ninguém!

Disseram-me uma vez que o problema das mulheres quando conhecem alguém é que "dedicam-se a conhecer" essa pessoa. Se trocam mensagens com um, ignoram os outros e começam logo a fazer filmes... dos bons e dos maus! Se um homem não atende o telefone e não devolve a chamada em tempo útil está tramado; porque nós esperamos ansiosamente os telefonemas, contamos os minutos para receber uma resposta a uma mensagem, etc. Já eles, os homens, como dão conversa a várias, não se importam se não atendemos e não ligamos de volta e nem reparam que não respondemos logo porque estão a trocar mensagens com outra. E é por isso que, geralmente, são as mulheres que se lixam.

Não sei se foi por ter ouvido isto ou se por ter tido a sorte (ou o azar) de ter conhecido dois homens igualmente interessantes ao mesmo tempo, que mudei o chip...e ando a dar conversa aos dois! E a gostar de conhecer os dois... um é o verdadeiro gentleman e o outro é o típico macho latino. Os dois são inteligentes e divertidos. Os dois atraem-me e eu não me consigo decidir por um deles... e assim vou mantendo duas relações "platónicas" ao mesmo tempo. Até que um deles faça alguma coisa extraordinária que me leve a adorá-lo ou a odiá-lo,  que apareça um terceiro que me faça esquecê-los  ou que os dois se fartem e fujam... o mais provável!

Dizem que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar mas, honestamente, não me apetece escolher e nem sinto obrigação de o fazer. ´"Isso não é justo", dizem uns; "Se gostas dos dois é porque não gostas de nenhum" dizem outros; "o meu coração é grande e há espaço para vários", digo eu....

Special Agent Drama

12 de abril de 2012

Deve um homem ceder às queixas de uma mulher?

A mulher tem como feitio queixar-se, queixa-se de muita coisa só por se queixar. Queixamo-nos do tempo, das dores de cabeça, da hora tardia a que o homem chega, do telefonema que não recebeu, do egoísmo do homem, de que ela faz sempre tudo e ele nunca faz nada, da mãe que a está sempre a chatear, da sogra que se mete demais...

A mulher queixa-se e o homem ouve.

Sim, o homem ouve, atura sossegado todos os defeitos dos outros e recebe inúmeras criticas à sua personalidade. Deve concordar, ouvir e decorar para que a mulher sinta que não falou para o boneco. Pode até de vez em quando dar-lhe razão, discordar, às vezes, dar demasiada conversa, nem pensar, e mudar tudo, NUNCA!

Queixas vai haver sempre, para toda a gente, algumas com razões obvias e objectivas, mas outras que são só para ver até onde vocês cedem, têm de saber diferenciar. Mudar no que conseguem perceber que realmente está errado, mas não mudem naquilo em que queremos conquistar como espaço na vossa personalidade. Se baixam a guarda e fazem-nos a vontade, estão tramados, arriscam-se a serem considerados uns bananas, a perder todo o encanto como homem seguro, que deve ser, de si próprio, das suas atitudes e opiniões, e a sair pela porta da frente.


A determinada altura entrei num clube de desporto feminino, tínhamos um professor homem que nunca nos fazia a vontade, nunca cedia aos nossos variados comentários de preguiça, às inúmeras queixas de que o esforço era demais... Nada! Tinha um plano e cumpria-o até ao fim. Um dia mudaram-nos o professor e apareceu um que quando lhe dizíamos que não nos apetecia fazer step, ele metia-nos a fazer abdominais, quando voltávamos a queixar-nos que já eram demasiados abdominais, fazia-nos séries mais curtas e intercalava com lombares, quando queríamos descansar, dava-nos 5 minutos... Basicamente não sabia lidar com mulheres e não durou muito tempo. Pedimos para voltar para a outra aula onde estava o primeiro professor.

Nós gostamos de nos queixar, gostamos de refilar e de ser chatas, mas odiamos que nos façam a vontade. O que gostamos mesmo é que nos ponham na linha!

Special Agent Naughty

11 de abril de 2012

Como fazer uma primeira aproximação a uma mulher?

Vá esta é fácil! Começamos pelo momento em que vão conhecer:

• Vocês é que têm de dar esse passo. Já trocaram olhares, agora aproximem-se, não esperem demais, porque o olhar pode começar a ser incomodativo. Vão lá e falem.

• Pensem no que vão dizer, arranjem qualquer coisa engraçada para iniciar, senão se lembrarem de nada perguntem onde devem ir, pode ser que ela vos diga onde vai e assim facilita as coisas.

• Mostrem confiança, atitude e vontade de conhecer. Sorriam e sejam educados. Se virem algum sinal de desagrado, afastem-se, não vale a pena insistir.

• Nunca comecem por tocar. Falem primeiro, é preferível. No máximo, o toque será feito no braço ou no ombro, nada mais que isso, ou estarão a invadir espaço desconhecido, e passam a não ser bem vindos.

• Reparem em todos os gestos da mulher. Ela não costuma dizer que está a gostar ou não, mas a linguagem corporal, olhares e gestos dizem tudo. Se ela não quiser conversa, irá mostrar logo nos primeiros sinais. Estejam atentos, ou arriscam-se a uma atitude mais agressiva da parte dela.

• Tentem dominar a conversa, mante-la interessante. Sentido de humor ajuda sempre a descontrair.

• Cuidado, tenta ser o sedutor, ou passas logo para amigo. Tens de gerir bem a parte em que estás a mostrar interesse e a ser interessante. Não caias no erro de ser só o engatatão.

• Mostra-te como um homem que não olhou para mais nenhuma, que lhe acha graça, que não está interessado em mais ninguém, naquele momento, a não ser nada. É um misto entre um "não costumo andar ao engate, mas estou doido contigo". Ela tem de se sentir única e especial.

• Mais importante de tudo, não faças nenhuma tentativa de beijo no primeiro dia, podes achar que é um desperdício, porque já estava garantida. Não. Dá mais tempo, mais espaço. Uma mulher fica mais interessada num homem que sabe esperar.

Agora, boa sorte!

Special Agent Naughty

10 de abril de 2012

O regresso dos Ex's

É normal e humano o sentimento de posse em relação a coisas e a pessoas. Eu ainda penso no carro que vendi há dois anos e que foi testemunha de tantos momentos felizes e o meio de transporte para mim e para as minhas amigas, muitas vezes, rumo ao paraíso. Arrependo-me de o ter vendido mas não tinha sentido ter ficado com ele. Substitui-o e ficou feita a coisa.

O mesmo se passa com os meus exs. Às vezes penso neles e até já me arrependi (bastante) de ter acabado com um ou outro. Mas na altura pareceu-me o correcto e hoje, olhando para trás, convenço-me que fiz o tinha que ser feito.

Gosto de todos eles de uma maneira especial, alegro-me pelas coisas que têm conseguido mas nunca, por nenhum momento, me passou pela cabeça voltar atrás e dizer que afinal quero estar com eles. Seria o mesmo que ir falar com o feliz proprietário do meu antigo carro e dizer que o quero comprar de volta...ele, se calhar, até mo poderia vender mas mais velho, com mais mossas e, seguramente, já remendado.

Porque é exactamente neste estado que os meus exs e eu nos encontramos. Mais velhos, com mais manias e mais amolgadelas. Provavelmente mais sensatos, mas tenho as minhas sérias dúvidas que a sensatez adquirida seja suficiente  para ultrapassar os problemas que no passado, quando éramos mais novos/simples, não conseguimos ultrapassar!

Por isso é que me surpreende que o meu ex-ex-ex - que entretanto se casou e descasou- me tenha vindo bater à porta. Com as desculpas do costume "nunca te esqueci", "sabes que sempre gostei de ti...", etc etc. Não sei se é suposto eu acreditar que ele casou com outra a pensar em mim - coisa que sei ser mentira - ou eu ser ingénua ao ponto de ir resgatar um amor adormecido e esquecido e voltar a tentar... tudo para que ele não esteja sozinho e não tenha muito trabalho em procurar alguém!

Não cedi. Já não gosto dele, ele já não gosta de mim e para além disso ficou bastante amolgado com o fim do casamento. Imagino que para ele esteja a ser bastante complicado estar sozinho... mas será que é mesmo preferível ficar com alguém de quem não se gosta só para não ter trabalho a gostar de alguém? E porque é que esse alguém que escolhemos apesar de não gostar é, geralmente, um ex? Será que o facto de alguém ter gostado de nós há 6 anos atrás significa que essa pessoa vai estar sempre disponível para nós? Mesmo sem nunca ter jurado amor eterno? É que se assim for vou já ligar ao meu namorado da primária que, pelo que sei, está uma brasa...

Special Agent Drama

9 de abril de 2012

Gosto de ti e não posso

Tantas vezes te tento esquecer ou fingir que não gosto e quando te vejo, volto a sentir aquele nervoso miudinho de quem gosta de alguém que não tem.
Quando estou longe tento esquecer-te, mas penso diariamente em ti, ao mesmo tempo que tento impingir a mim mesma que não posso alimentar este sentimento.

Eu sei que não te posso ter, que não posso ficar contigo, por mim e por ti, mas gosto e por mais que me afaste, quando te vejo, volto a sentir tudo outra vez. Não sei controlar o sentimento quente que me cresce no peito, sobe pela garganta até roborizar as minha faces. Fico inquieta, pensativa, distante sem estar, por querer prolongar para sempre aquele momento e saber que mais cedo do que mais tarde, ele vai acabar e eu vou-me magoar e vou te perder.

Penso mil vezes em não te voltar a ver, em me afastar de vez, mas sei que não resisto, que quero sempre só mais uma vez, mentindo-me que é a última ou que desta vez não me vou magoar. Mas magoo e nunca é a última.

Tento de mil e uma formas dizer-te para te afastares, que me ajudes a afastar-te de uma vez por todas, porque eu não consigo. Mas tu nunca entendes, pedes-me sempre para ficar, achas que eu consigo controlar os sentimentos, e eu, quero perder-me nos meus sentimentos, deixa-los fluir, solta-los livremente, fazer o que o coração me pede. Depois oiço-te dizer ao meu ouvido, quase como se fosse uma prova de amor - estou aqui agora - , como quem diz, que depois não estarás. Eu, choro por dentro.

Volto a querer-te longe, mas é mais fácil ter-te ali abraçado a mim naquele momento, do que saber que podia estar e não estou. Sossega o meu coração o teu braço à minha volta, os teus olhos cravados em mim, ouvir o som da tua voz, ou apenas o peso do teu corpo no colchão ao meu lado. Mas no dia seguinte quando vais embora e a minha cama volta a ficar vazia, eu volto a tentar esquecer-te.

Nunca te quero dizer adeus para sempre, mas todas as vezes que te abraço é como se fosse a última. Despeço-me em silêncio. Olho para ti enquanto dormes e tento decorar cada traço teu, que sei que vou querer esquecer a seguir. Luto contra mim, porque te quero e não te quero, por não te querer perder todas as vezes que estou contigo, para nunca mais te querer cada vez que não estou.

Sei que não sabes que vivo neste – quero-te e não te quero – mas no fundo talvez saibas, quando me caiem lágrimas que tu finges não ver, quando me vez a olhar o horizonte a focar o vazio, quando suspiro profundamente para aliviar a dor. Também não sei se quero saber que sabes, por medo de te perder. Quero eu decidir, mesmo sem conseguir.

Gosto de ti e não posso.


Special Agent Naughty




5 de abril de 2012

O amor é cego!

O amor é cego, não há qualquer dúvida disso. Se eu tinha alguma, fiquei novamente com a certeza quando ontem, durante um jantar de mulheres casadas, se falava sobre um novo tipo de "qualidades" que os maridos tinham. Consegui ouvir características muito difíceis de as considerar como qualidades, mas que estranhamente eram vistas com muito afecto.

Digo, desde já a esses "maridos" que são uns sortudos, por terem encontrado mulheres que acham graça aos defeitos que ouvi ontem, que jamais imaginei que se pudessem tornar em qualidades.

Consegui reunir bom material para divulgar no blog:

- "O meu marido é mesmo engraçado a ressonar, parece que apita."
Ainda bem que acha engraçado, ou teria de pensar em como lhe pôr uma almofada em cima da cabeça, de forma a ele conseguir acordar no dia seguinte.

- "O João é um desarrumado, imaginem que despe os boxers e deixa-os ali mesmo, no meio do chão. Mas eu acho querido, porque depois de uma semana de os ver a amontoarem-se, arruma-os todos."
Não sei se me preocupa mais que a mulher ache graça aos boxers no chão, se o facto de ambos os deixarem lá ficar a apodrecer durante uma semana.

- "Adoro ver o Miguel quando fica nervoso, fica com as bochechas roxas e a suar loucamente do buço. Apetece-me enche-lo de mimos!"
E que tal dar-lhe antes uns lenços de papel?

- "O meu faz barulhos com a boca enquanto come, parece um hamster."
Sexy...not! Deve ser óptimo de ouvir enquanto estamos ali ao lado a tentar saborear a nossa refeição. Será que quando diz que parece um hamster, também fica com as bochechas cheias de comida?!

– Tinham de ver o meu a lavar a loiça, no fim tenho de lavar o chão todo da cozinha, a bancada e a roupa dele. Mas fica tão fofo!
Fofo deve ser por estar a lavar a loiça, mas se deixa tudo um esterco... achar fofo é que é um feito.


Depois de todas estas barbaridades, ou talvez não, não só concluí o que há muito se ouve dizer - quando amamos, aos nossos olhos tudo parece bonito - como acredito piamente que nós só amamos as pessoas cujos defeitos conseguimos suportar, ou até gostar.

Special Agent Naughty


4 de abril de 2012

O "telefonema"....

...O tal que um dia, irá, inevitavelmente, chegar directamente para a nossa alma. E – contrariando Einstein – virá a uma velocidade superior à da luz, arrastando-nos com ele.


“Vou-me casar”, ouve-se do outro lado da linha. Neste exacto momento o nosso super-ego terá de emergir. Não há Kant nem Freud que resistam. Um enorme flash-back atravessa-nos. O que pensamos conscientemente estar ultrapassado, invade-nos e lança-nos, por breves momentos, numa completa desorientação emocional.

“Parabéns!”, digo, com total sinceridade. Mas a teoria que os homens não choram quase cai por terra. A visão fica incandescida, mas esta é uma guerra perdida. Não haverá lágrimas. Já basta a lança que nos atravessa.

“Oh, és mesmo meu amigo”. Pois sou. Sempre fui e serei. Não resultou, e foi absolutamente desesperante. Duas pessoas que se pensavam ser perfeitas uma para a outra e, afinal, eram o cúmulo da incompatibilidade. Arrisco-me mesmo a dizer que fomos a maior desilusão amorosa na vida de cada um. Pensávamos que éramos "the one". Não deu. Mas foram momentos únicos, irrepetíveis, daqueles que se passaram há anos e, pelo menos eu - até porque não nunca tive a coragem de te perguntar  -  sou capaz de me relembrar com o mais ínfimo detalhe. O cérebro prega-nos com cada uma…ou será mesmo a consciência?

Os maus momentos são esquecidos. Totalmente esquecidos.

Mas a guerra está longe de estar perdida. Começa neste mesmo instante a ser ganha. Se racionalmente sabes que não conseguirias estar outra vez com essa pessoa, o emocional acompanha agora esse sentimento. Talvez seja a parte mais importante. Afinal, as terapias de choque são para ser usadas.

Mas as memórias devem ficar. Os e-mails, as fotos, os objectos, fazem parte da nossa vida. Uma parte passada, mas importante. As pessoas que marcam devem permanecer. Guardadas, longe da vista, mas não apagadas. Fazem parte de ti, moldam uma pessoa. Fazem-nos sentir humanos. Pessoas com capacidade de amar, essa palavra tão difícil de pronunciar.

O que fazer então? Telefonar aos amigos que sentimos que nos podem ajudar. Aqueles que sabemos, por experiência, vão usar as palavras certas. Que nos aconselham.

E o dia seguinte será um novo dia. Mais livre, mais espontâneo, mesmo se inconsciente. Porque, afinal é o inconsciente que nos dita o caminho a seguir e, sobretudo, que disponibiliza e permite libertar-nos de uma vez por todas.

Estamos livres!

Ps1. E sim, vamos ao casamento. Mas sempre acompanhado. Ou namorada ou a nossa amiga mais gira. E sim, nesse dia serei ultra-metrossexual. Nada pode falhar. Com um sorriso na cara. Sempre. Por mais que nos custe. Até porque sei que as tuas amigas que nunca gostaram muito de mim vão estar lá.

Ps2. E não penses que te ia deixar casar com um “bandalho” qualquer. Afinal, supostamente estávamos destinados um ao outro. Algumas conversas e soube que estavas “bem entregue”.


Agent Barney

3 de abril de 2012

Algumas das piores frases de engate de sempre

Todas nós sabemos que os homens são mais básicos. E, por vezes, essa falta de complexidade leva-os a cometer erros crasso... em catadupa! Como quando se querem aproximar e começam mal e acabam ainda pior!

Há que tirar o chapéu a quem se arrisca e se mete com uma miúda que não conhece e não deu qualquer mostra de interesse, nem a mais insignificante. Mas também é preciso reconhecer que, mais importante do que meter conversa, é saber captar a atenção de outra pessoa e que há frases que provocam o efeito oposto.

Deixando de lado a típica ameaça " Fazia-te um filho" ou "Ias ficar a saber o que é ganir"; ou as referências à trilogia "rabo-maminhas-pipi", porque estas obviamente não seduzem ninguém – se bem que gostava de perceber o que é que leva um homem a dizer essas coisas – centremos-nos nas mais normais.

"Já alguém te disse que és gira?" - Não, és a primeira pessoa. Levo 30 anos à espera de ouvir isso, obrigada!

"Porque é que estás tão séria?" - Será que é porque não quero manter esta conversa e quero que percebas e te vás embora?? Just Saying...

"És a miúda mais gira deste bar?" - Ummmm, achas mesmo que eu acredito nisso??? Nós mulheres detectamos as miúdas mais giras a léguas... muito antes de vocês.

"Vocês são as miúdas mais sensuais deste bar" - A sério, decide-te... ou eu a minha amiga mas não tentes engatar as duas ao mesmo tempo.

"Queres tomar o pequeno almoço em minha casa? Tenho pãozinho, queijinho, fiambre..." - Dito pela mesma pessoa da frase anterior e com quem não tinha trocado mais de 2 frases. Logo a mim, que nem sequer gosto de fiambre... nem de homens que falam com os "inhos".

"Tu és mulher para casar"  - A sério, tenho um ar tão desesperado para pensares que eu quero casar contigo, que vou acreditar nessas balelas e ficar feliz?

"O meu amigo acha-te graça mas eu acho que tu ficavas bem era comigo" - Ou seja, não só és feio como és um c*** com os teus amigos? Muito bem...

"Já que os nossos amigos nos estão ignorar, podíamos aproveitar e dar beijinhos" - Olha que boa ideia, como é que eu não me lembrei disso antes???

"Não queres beber uma tequilla?" - Ou sejas, só te safas com miúdas em coma etílico?

e a vencedora....

"Ia adorar acordar nos teus braços" - Assim, a secas. Sem perguntar nome, estado civil ou relatório médico para o caso de eu estar cheia de sífilis ou gonorreia....

E pronto, poderia ficar aqui o dia todo nesta lenga-lenga porque espécimes destes que dão tiros nos próprios pés há muitos. Só não percebo porque é que não começam com um "Olá, sou o Miguel"... não seria bastante mais fácil? E saudável?


Special Agent Drama

Arrisca, ultrapassa o teu medo!

Está na altura de arriscares.

Porque tens medo? O medo não te ajuda, bloqueia-te, prende-te de fazer o que queres.
Pode ser cliché, mas a verdade é que o não, é garantido.

A verdade é que o medo só tem dois resultados:

– Adia o que mais cedo ou mais tarde tens de concretizar, angustiando-te durante mais tempo com todos os pensamentos negativos que podem advir do resultado sem tornar mais fácil a solução;

– Evita que arrisques, que ultrapasses o obstáculo e que tentes chegar onde queres.

Nem sempre os resultados são positivos, mas a verdade é que também não são sempre negativos e por detrás de um obstáculo podem sempre vir novas surpresas.

Porquê ficar na zona de conforto? Por ser mais fácil, porque já se conhece, logo menos imprevisível. Isso não faz com que se deixe de pensar no resultado que teríamos se ultrapassássemos os nossos receios e arriscássemos.

A duvida vai sempre persistir até ser resolvida.

Não tenhas medo, vai sempre haver mais uma etapa a ultrapassar, quanto mais depressa resolveres esta, mais depressa fica para trás e começas um novo caminho.

Special Agent Naughty

2 de abril de 2012

The end....

Há decisões que nos partem ao meio! O fim de um ciclo positivo, seja ele amoroso, profissional, etc, deixa sempre um rastro de nostalgia que nos consome um "bocadinho".

Acredito que deixamos sempre uma parte de nós com as pessoas com quem nos cruzamos e que trazemos sempre alguma coisa connosco. Geralmente, essa parte é a melhor!

As despedidas são difíceis e normalmente, chegado este momento, parece que o nosso cérebro – sempre crítico e insatisfeito – nos resolve pregar uma partida e esquecer-se dos motivos que nos levaram a tomar a decisão de mudar. Parece que, de repente, tudo corria às mil maravilhas e, por mais que nos esforcemos, não nos conseguimos lembrar das coisas más, ou melhor, até nos podemos lembrar mas já não lhes conseguimos dar importância.

Porque é que será que as coisas boas, geralmente existentes, só são visíveis nestes momentos? Porque é que precisamos chegar ao limite para dar valor ao que temos? Será que é por medo do desconhecido que de repente o conhecido se torna espectacular?

Eu não quero ser mariquinhas e quero arriscar. Acho que a vida é feita de riscos, que as mudanças são positivas e gosto do desconhecido. Mas não quero sofrer. Quero aprender a tomar uma decisão de cabeça erguida e conseguir andar para a frente com os dois olhos posto no caminho, sem me voltar uma única vez para trás. E os anos passam e, por mais que eu tente, não consigo fazer isso....

Special Agent Drama