17 de abril de 2012

Mulheres fáceis versus mulheres difíceis

Ok, mais um post “daqueles”. Para começar, diria que, de uma maneira geral, homens não gostam de mulheres fáceis. Gostamos do desafio da conquista, gostamos de saber que a mulher que nos interessa “não anda com qualquer um”, gostamos de nos sentirmos especiais por termos conquistado uma mulher que dê luta. Mesmo se são as mulheres que nos escolhem, mas que nos deixam pensar que “fomos nos que lhe demos a volta” (ok, agradamos, mas a palavra final é, quase por norma, delas)

Naturalmente, não estou a incluir aqueles momentos em que o álcool substitui o sangue na circulação e o nosso cérebro literalmente pára, ou daquelas vezes em que “agimos só mesmo para diversão” (não é nada bonito, mas sejamos pragmático e verdadeiros).

Comecemos pelas “fáceis”

As vantagens são óbvias: conseguimos o que queremos sem todo o processo por vezes kafkiano que é, por vezes, conquistar uma mulher. Evitamos ter de puxar pela imaginação: passeios, spots, jantares, surpresas, etc. Serão, vá lá, uma espécie de penso rápido. Não queremos uma Maria vai com todos. Mas também não queremos uma Maria vai com ninguém…

O que nos leva directamente às…


Mulheres difíceis.

Típicas na sociedade portuguesa. Aquele irritante nariz empinado desesperado, que “quero mas só com o Brad Pitt versão Sultão do Brunei”. A típica mulher difícil pela pelo excesso. Passamos do oito ao oitenta num flash-back, sem tempo para respirar. Claro que a conquista deste género traz maior “satisfação” ao homem, mas também muito (demasiado) trabalho. Normalmente este “processo” diminui cada vez mais com a idade. Ou seja, à medida que a idade avança, a paciência cai numa proporção ainda maior. Meninas, mentalizem-se de uma coisa: se nos erguem à partida uma qualquer muralha da China, continuamente intransponível, é na exacta proporção que desistimos e “passamos à próxima”.


Ou seja,


Nem fáceis nem difíceis. Se numa conversa, ambos sentirem atracção, porque não darem uma hipótese? Como dizem e bem os brasileiros, “deixa rolar”. Não tem (nem deve) acontecer nada no primeiro date. Nem no segundo. E mesmo no terceiro. Conheçam-se. Divirtam-se. Aproveitem o momento. E seduzam-se, usem e abusem do romantismo (mas sem ser pindérico, por favor).

Afinal, no meio está sempre a virtude…

Agent Barney

ps: Não incluo como mulher fácil aquelas que de livre e espontânea vontade, vão ter com alguém que considerem interessante e “metam conversa”. Porque, penso, posso generalizar e dizer que a gigantesca maioria das vezes o processo funciona ao contrário. E também da minha experiência pessoal: já me aconteceu (muito poucas é certo, mas foram uma realidade) irem ter comigo directamente. E o resultado foi ter ficado mais atrapalhado do que…nem consigo explicar. Foi tal a estupefacção que nem consegui reagir. Verdadeira trágico-comédia…


1 comentário:

  1. É verdade....nós adoramos complicar e descomplicar!! eheheh

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