Considero-me uma pessoa feliz! Já o disse aqui e em outros sítios repetidas vezes e não me canso de o dizer. Afinal, as coisas boas são para ser partilhadas.
Mas, a par da pessoa feliz vive, dentro de mim, uma inconformada que acha sempre que pode ter mais do que aquilo que tem. E não falo de dinheiro; falo de emoções, de aventuras, de sentimentos e outras coisas do género. Sou uma espécie de bipolar, estou feliz mas acho sempre que podia estar ainda mais.
Reconheço o valor daquilo que tenho mas ainda assim, às vezes, sabe-me a pouco. Luto para conseguir um objectivo e quando o alcanço - surpresa - já estou a pensar no próximo. Nem o disfruto como deveria. No fundo, acho que prefiro subir a montanha do que apreciar a vista desde lá de cima.
Já pensei em relaxar durante uns tempos, em aproveitar aquilo que tenho - que não é pouco, nem mau - e aprender a ser mais conformada mas é sempre, nessas alturas, que me começo a fartar de alguma coisa na minha vida; seja de um namorado, do trabalho, seja do dia a dia e lá vou eu atrás de outra coisa*
Isto da felicidade é realmente um paradoxo e talvez seja por isso que é tão difícil defini-la. Já dei voltas ao tema, já tentei diversas abordagens à minha própria vida, já me fui aconselhar, fui espairecer, "reinventei-me", meti-me no Yoga, na meditação, voltei-me para a Igreja, tentei de tudo e, por mais voltas que dê, cheguei sempre à mesma conclusão. Eu preciso destes objectivos, por mais insignificantes e pequeninos que possam parecer, para ser feliz. Alimento-me deles e movo-me por eles.
Seria mais feliz se aprendesse a contentar-me com aquilo que tenho? Provavelmente sim... mas também pode ser que não! Se há coisa que aprendi neste caminho é a deixar de procurar respostas e justificações para tudo e de querer controlar todas as situações. Porque, afinal, tudo é relativo.... exactamente como o conceito de felicidade!
Special Agent Drama
Nota: * que por outra coisa não se entenda homens!
Special Agent Drama
Nota: * que por outra coisa não se entenda homens!
Nao me podia ter identificado mais com este post. Obrigada por partilhares!
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