2 de abril de 2012

The end....

Há decisões que nos partem ao meio! O fim de um ciclo positivo, seja ele amoroso, profissional, etc, deixa sempre um rastro de nostalgia que nos consome um "bocadinho".

Acredito que deixamos sempre uma parte de nós com as pessoas com quem nos cruzamos e que trazemos sempre alguma coisa connosco. Geralmente, essa parte é a melhor!

As despedidas são difíceis e normalmente, chegado este momento, parece que o nosso cérebro – sempre crítico e insatisfeito – nos resolve pregar uma partida e esquecer-se dos motivos que nos levaram a tomar a decisão de mudar. Parece que, de repente, tudo corria às mil maravilhas e, por mais que nos esforcemos, não nos conseguimos lembrar das coisas más, ou melhor, até nos podemos lembrar mas já não lhes conseguimos dar importância.

Porque é que será que as coisas boas, geralmente existentes, só são visíveis nestes momentos? Porque é que precisamos chegar ao limite para dar valor ao que temos? Será que é por medo do desconhecido que de repente o conhecido se torna espectacular?

Eu não quero ser mariquinhas e quero arriscar. Acho que a vida é feita de riscos, que as mudanças são positivas e gosto do desconhecido. Mas não quero sofrer. Quero aprender a tomar uma decisão de cabeça erguida e conseguir andar para a frente com os dois olhos posto no caminho, sem me voltar uma única vez para trás. E os anos passam e, por mais que eu tente, não consigo fazer isso....

Special Agent Drama

3 comentários:

  1. Vale a pena tentar.....sem dó nem piedade ;)sobretudo de nós!
    Incinerar tudo o que não nos dá felicidade.
    Só custa a primeira vez ;) é viciante!
    E, como diz uma amiga, a fila anda! Sempre!

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  2. Incinerar parece-me uma ideia excelente, que " combustível" usar?

    Bruno

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  3. Coragem? Desprendimento?

    Eu devo ter ficado algures sem combustível... ou não me custaria tanto!


    ps: Sara, tens TANTA razão!!!

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