30 de março de 2012

Os desencontros amorosos dos únicos solteiros

A partir de determinada idade, quando ainda estamos solteiros e achamos que já era altura de termos uma família, é habitual que sentir que estamos todos mais defensivos nas relações (que na verdade estamos) e que, ou por se escolher de mais, ou por medo de se magoarem, ou simplesmente por falta de paciência para reviver tudo outra vez (o que se viveu numa relação anterior) e que isso nos leva a estar "desencontrados" ou "perdidos" para aceitar uma nova pessoa na nossa vida.

Eu não acredito muito nisso. Já referi várias vezes que não acredito que exista uma idade, uma altura certa para nada. Cada pessoa tem o seu tempo,as suas escolhas, as suas etapas e aprendizagens, que são só nossas, sempre diferentes de qualquer outra pessoa. 

O que acredito é que nós vamos bater de frente, de lado e de costas com todas as pessoas erradas. No fundo só acertamos uma vez, até lá, é só errar.

Gostaste daquela, mas ela afinal não gostava assim tanto de ti. Não gostavas assim tanto da outra, mas estavas a ver no que dava e afinal não deu. Achas que as histórias se repetem, que parecem sempre iguais, que cometes sempre o mesmo erro, ou que as pessoas acabam sempre por gostar menos de ti que tu delas, que estão mais na defensiva, ou que és tu que te fartas sempre antes de tempo. Há sempre qualquer coisa errada, enquanto não é a certa.

Não é de ti, não é delas, é da vida! É o que é. Não era a pessoa, será outra que ainda não te encontrou e que tu ainda não deste com ela. Um dia de cada vez e com 25 ou com 45, porque não há idade para encontrar, com mais 10 ou menos 10 anos que nós, porque também sobre isso não há registos pré-feitos, iremos acertar e apaixonarmo-nos por alguém que também se apaixona por nós. Vais ver que nesse dia vais perceber que não é a idade que nos fez desencontrarmo-nos, mas que foi ela que nos fez acertar melhor.

Special Agent Naughty


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