19 de março de 2012

Bad boys ou Cavalheiros – o que as mulheres preferem

“Prevejo chatices”. Foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça antes de começar este post. Porquê? Talvez porque acredite que as mulheres, na realidade, querem o que as outras querem e não o que elas querem. Confuso?Polémico? Whatever.

Comecemos pelo princípio. Um bad boy é, sobretudo, alguém que ama tanto como despreza. Outra vez confuso? Isto não é fácil. Tal como os johnny's depp's ou os Clonneys da vida. São os que, se sentem um sinal positivo do outro lado, o seu ego emerge e ocupa toda a sua parca inteligência. Ou talvez não tão parca. De facto, ignorar uma mulher continuamente, como acto de rebeldia juvenil ou de arranca corações, dá o seu efeito. Responsáveis? Já referi o nome. Há duas estripes, uma delas claramente dominadora. São os que as tratam realmente mal. Exemplos? “São 11h da noite e tenho um furo, vem-me ajudar”, “mas eu sou alguma garagem?”. Passada uma semana, “olá, tudo bem?” , diz ele. Esta cena passou-se entre uma amiga minha e um tipo desta raça (a expressão é grosseira, mas merecida). E lá foi ela. Pena? Nenhuma. Resultados? O previsível.

Mas também há outra espécie. O bad boy cavalheiro. Os que escondem a sua essência tratando-as bem. Restaurante, viagens, mas tudo Q.B. Abrir a porta do carro incluído. Mas, normalmente, sabem elas que na manha seguinte já está com outra, e no dia seguinte almoça com outra. Não se dá a conhecer, mantém-se misterioso, e sempre seguro de si.

Passemos agora aos cavalheiros. “Ai, nos gostamos é de cavalheiro”, dizem-me. Yeah, wright. Esqueceram-se de mencionar “na medida certa”. É aqui que o verdadeiro cavalheiro falha. Ainda não percebeu que está outdated. Os anos 50 já lá vão, a Belle Époque então nem se fala. Para dizer a verdade, o cavalheiro é, na realidade, o totó. É aquele que é tão atencioso e simpático que acaba sempre nos casamentos como padrinho da noiva!

Ficamos então num impasse. Então, qual o género que mais lhes agrada? Nenhum destes. O ideal será uma amálgama entre o bad boy cavalheiro e o verdadeiro cavalheiro (o primeiro bad boy, puro e duro, é um selvagem). Ou seja, o meio-termo. Non tropo. Vá lá, educação mas com firmeza. Se não são uns totós nas mãos delas, última coisa que ambas partes desejam.

Resta a pergunta: Mas, e o que elas preferem? Os bad boys, sem duvida. São um abismo, e elas sabem, mas a ideia de “estou interessado em ti e não me ligas nenhuma” é algo que funciona com as mulheres. Pelo menos, a maioria das que tenho conhecido.

Duro? Sim. Demasiado? Certamente. Desmintam-me. Mas sejam verdadeiras, ;)

Agent Barney

1 comentário:

  1. hummm... De facto não tenho muita paciência para homens sem personalidade... nao quero que me digam sim a tudo. Mas tambem nao quero alguem cujo ego seja tao intrasponivel que se esqueça de mim no processo. Não ha seres perfeitos e o nosso proprio ideal é imperfeito porque nunca se materializa. Digamos que a paixão não é preta ou branca. simplesmente acontece e pelas pessoas mais inesperadas.

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