Acordas um dia e vês-te com um novo estado civil, que nunca constou nem alterou no BI, mas que muda totalmente perante o olhar dos outros e no espaço vazio que fica ao teu lado. Passas assim da "namorada de..." para "solteira".
Depois de anos de relações, não sabes como é ser uma "solteira", vês-te lançada às feras que esperavam por sangue fresco, acabadinho de chegar ao mercado, olhas em volta assustada e a primeira pergunta que surge é - "Agora que não tenho um homem que me proteja como me vou defender?"
Pouco tempo depois descobres, e arranjas a tua fórmula, crias carapaças e tanto és bruta e afastas constantemente os homens que tentem alguma aproximação, como andas sempre com outras solteiras ao lado para que possas despachar tudo para elas, ou juntas-te à brincadeira, alinhas e ris-te, mas às vezes no dia seguinte choras e acabas por começar aos poucos também a repudiar...
Vais tentando movimentar-te dentro dessa carapaça, que umas vezes serve lindamente, mas que noutras alturas sentes que está vários números a baixo, e que já devia ter sido trocada, porque já está fora da tua medida.
Pouco e pouco vais escolhendo que tipo de solteira queres ser:
- A solteira que se mantém devota, sei lá a quê, a Deus, talvez. Que insiste que se deve comportar como uma mulher casada porque as suas amigas estão casadas, e decide que os solteiros são para as amigas e nunca pondera que possam ser para elas. Porque ela está a guardar-se de forma quase santificada para o homem que espera;
– A que não sai de casa, que acredita que tem um destino traçado e que quando tem de ser tem muita força e mais tarde ou mais cedo ele irá aparecer;
– A que procura o homem para casar, já nem pensa em namorar, tem de ser o homem certo, que já vem com todos os requisitos preestabelecidos e nem vale a pena perder tempo com os outros todos que, não sei como, vê logo que não são "o certo";
– Há a solteira que decide aproveitar logo desde o primeiro dia tudo o que não viveu em todos os anos em que esteve "casada" e numa de vingança, de tentar esquecer ou por e simplesmente porque quer é curtir a vida como lhe apetece no momento, decide não procurar um homem para casar e viver o momento. Assume em pleno, que se os homens podem ser mulherengos, as mulheres podem sê-lo também.
A verdade é que a maior parte das vezes acabas por ser uma de cada consoante a fase em que estás.
Ser solteira é quase como ter síndroma de tripolaridade:
• Às vezes adoras, sentes-te lindamente, independente, feliz, segura, cheia de auto-estima, o melhor que podias estar a viver;
• Outras sentes-te triste por estares sozinha, gostavas de já ter alguém, de não ter sido deixada para última, de teres tido uma história mais fácil, de estar casada, já com filhos...
• E outros dias queres é divertir-te e no dia seguinte sentes-te mal, condenas-te porque já não queres ser a solteira atrevida e optas novamente por voltares a estar devota, mais tarde já estas há tanto tempo em casa à espera que o destino faça o seu papel e decides ir para a rua procurar o homem para casar.
Ser solteira é tudo isto, um misto de emoções, gostas, mas não sabes se devias, odeias mas queres aproveitar.
Sabes que mais?
Não penses demasiado, isso não te vai trazer a pessoa certa mais depressa, vai é fazer-te baixar o teu padrão e acabas com uma meia vida, um médio amor, e uma coxa relação. Aproveita, dá um prémio ao melhor engate, procura o melhor beijo, conhece o maior galã, faz um estudo sociológico minucioso sobre as conversas que os homens usam para se aproximarem de uma mulher. Vai vivendo sem pressa, vive o dia, ri-te com ele, mas não chores no dia seguinte.
Faz o que te apetece!
Special Agent Naughty
17 de janeiro de 2012
16 de janeiro de 2012
13 de janeiro de 2012
Saber dizer adeus
Há que saber largar.
Há sempre um dia em que temos de nos despedir, dizer adeus, virar costas e seguir em frente. Dói sempre, não se espera outra coisa. Há recordações, momentos que ficam para sempre guardados na nossa memória, que não queremos esquecer porque queremos reviver um milhão de vezes. Momentos que nos tiram a respiração na hora de os largar, no momento em que passam de presente para passado.
Não podemos eternizar nada, apenas em memória, guardar tudo bem guardado numa gaveta escondida do nosso sótão, para só voltar a abrir quando pudermos voltar a sorrir com essas recordações. Até lá ficam guardadas, para que não sejam lidas e relidas vezes demais e se acabe por apenas se viver delas e não se escreverem novas histórias.
Há que aprender a dizer adeus, saber que foi bom ter vivido, que toda alegria valeu por mil dias de choro. Deixar lá para trás, como uma outra vida, que foi vivida intensamente, saboreada e apaixonada, mas que faz parte de outra pessoa, que já não somos nós, já fomos, mas não somos mais.
Não deixem fugir o que pode começar hoje porque ainda estão agarrados a ontem. O passado nunca será esquecido, a dor irá ficar durante algum tempo, permanecera connosco, até ser apenas parte do que nós somos, mas sem nos impedir de começar um novo motivo pelo qual um dia também iremos chorar por ter de dizer adeus.
É difícil a despedida, mas às vezes ela é apenas um novo começo. Deixem que a vida vos surpreenda, entreguem-se ao futuro e larguem o passado. Não chorem na despedida, mas brindem ao futuro que começa.
Special Agent Naughty
12 de janeiro de 2012
É desta!!!
Depois de me ter comprometido aqui, seguir religiosamente os conselhos do Dr. Duncan e ter falhado redondamente, resolvi levar isto de ser uma boazona à séria e acabar com as "tosses" de uma vez!
Comecei bem: Tenho ido malhar para o gym, fui a um nutricionista e amanha tenho um "date" com um personal trainer! O que estragou tudo foi o nutricionista que, numa de animar, disse que eu estava magra e dentro do peso. Eu não vou lá com falinhas mansas e preferia mil vezes que ele me tivesse chamado "vaca" ou me tivesse dito "o próximo passo é começares a rebolar" porque, na realidade, só resolvi ir visitá-lo por me sentir assim. E estava bastante mais motivada com isto de deixar de ser chubby antes de conhecer este homem.
A verdade é que comecei a dieta há 2 dias e meio e já me apetece desistir. E por isso é que vim aqui escrever isto! Para ver se me distraio e paro de pensar em chocolates, se ganho vergonha na cara - de uma vez por todas - e amor ao dinheiro que deixei no consultório do "Doutor"....
Special Agent Drama
Medo de assumir compromissos
Porque temos tanto medo de assumir um compromisso? Um compromisso é o que sentimos hoje, agora, que hoje queremos construir amanhã, mas sem saber se realmente vamos conseguir construir.
Temos de voltar a arriscar!
Special Agent Naughty
Construir é isso mesmo, um passo de cada vez. Assumir um compromisso é só uma vontade de continuar, dar segurança sobre sentimentos, sobre o que se quer, não é uma corda ao pescoço para o resto da vida. Só estaremos juntos enquanto for bom, enquanto ambos quisermos. Deixará de fazer sentido quando um de nós já não estiver bem, não gostar ou não sentir que é esse o caminho.
Assumir é, também, dar uma oportunidade ao amor. Deixar perceber até onde ele nos vai levar. Já é tão difícil sentir alguma coisa, sentir mais do que aquele sentimento de achar graça, sentir que queremos passar tempo com alguém que nos faz sentir bem, que nos faz vibrar por dentro, que torna os nossos dias inesperados. Porque não deixar crescer, surpreender, ver se vale a pena? Por medo.
Para que é que passamos a vida a procurar sem sabermos o que procuramos, à espera do que não deixamos revelar-se? Acabamos por fugir constantemente ao que não acreditamos ter encontrado. Quando é que sabemos que encontrámos? Não sabemos, descobrimos.
Temos medo de magoar, de dar demasiadas expectativas, de não nos fazermos entender, mas na verdade temos é medo de não corresponder, de nos magoarmos e de falhar novamente. Isso faz com que cada vez mais tenhamos dificuldade em arriscar, preferimos não criar expectativas, ir conhecendo sem pressão, não dar demais para não nos comprometermos, e depois... se acontecer, acontece.
Mas assim não acabamos na mesma por magoar, porque não somos sinceros dos nossos sentimentos e só confundimos quem está connosco? E, não acabamos por nos magoar a nós próprios, quando arriscamos a perder aquilo, pelo qual, na verdade até estamos a apostar, mas em silêncio? Porque a verdade é que acabamos por não dar o suficiente, não mostrar o que sentimos. Isso gera insegurança, cria dúvida e o reflexo natural é protegerem-se de nós.
Não é isto tudo uma grande treta?
A solução talvez seja sermos sinceros desde o primeiro momento, dizer que queremos hoje mas temos medo do amanhã, ir devagar, mas indo. Pôr de lado o medo de dizermos que já não gostamos, deixar de parte o medo de nos magoarmos, de não nos quererem, de falharmos, de não ser aquilo que imaginámos. Pelo menos tentámos, sonhámos e desejámos. Arriscámos em ser novamente felizes num compromisso.
Para podermos amar é preciso entrarmos cego num jogo, que para ganhar é preciso perdermo-nos de nós mesmos.
Special Agent Naughty
11 de janeiro de 2012
O que escolherias tu?
O que procuras é um Leão.
Esperas, esperas, esperas e ele nunca aparece.
Um dia encontras um Lince, ficas com ele ou continuas à procura do leão e acabas por correr o risco de ficar sozinha?
– Prefiro esperar pelo leão!
Esperas, esperas, esperas e ele nunca aparece.
Um dia encontras um Lince, ficas com ele ou continuas à procura do leão e acabas por correr o risco de ficar sozinha?
– Prefiro esperar pelo leão!
Special Agent Naughty
10 de janeiro de 2012
Os extremamente "Bem-Dispostos"
Já vos falei aqui das "mal-amadas", pessoas mesquinhas que não gostam da vida que escolheram, nem de ninguém. Hoje, quero-vos falar do pólo oposto, pessoas que são igualmente irritantes por gostarem de tudo e de todos e por serem irritantemente felizes: OS extremamente Bem-Dispostos!
Os Bem-Dispostos acordam a rir, têm sempre um sorriso e são, em geral, bons companheiros de trabalho! Dão bom ambiente e são simpáticos. Até aqui tudo bem, eu diria mesmo, perfeito. O pior é quando os "Bem-Dispostos" se tornam extremamente bem-dispostos e começam com o "o que é que te passa?" quando não passa nada, elogiam quando é despropositado e continuam de sorriso em haste quando o mundo está a desabar.
Geralmente este tipo de pessoas são descritas pelos amigos como "bem-dispostos" porque pouco mais há a acrescentar. Felizmente há poucos destes e, para meu regozijo, são cada vez menos.
É óbvio que é bom e bonito ser-se feliz e andar com um sorriso na cara mas é mesmo necessário impingir esta postura aos outros? E, por acaso, alguém os obriga a comportarem-se como palhaços 90% do tempo?
O "Bem-Disposto", como o próprio nome indica, gosta de espalhar boa-disposição e, por isso, é sempre o mais insistente na hora de combinar um programa "anda lá beber um copo" - diz o BD; " Hoje não me apetece, melhor amanha"; "anda lá, vai ser giro" diz o bem-disposto;" anda lá, Eu acho que te ia fazer bem", replica o extremamente BD. É nestas alturas que eu não os suporto... " que me ia fazer bem??? Mas se eu estou bem...". Até o leitor mais desatento reparou quem é que precisa de um bom copo mas, como ele é um Extremamente Bem-disposto não podemos responder porque se não só lhes estamos a dar razão e porque sabemos que vamos ficar com o papel do mau da fita. Porque toda a gente se compadece dos Extremamente BD's e depois vem a lenga lenga do "ele só queria ajudar".
Há outra coisa nos EBD's que me irrita, como estão sempre a rir podem dizer o que lhes apetece mas, quando lhes toca a eles, são tipo flores de estufa a quem não se pode dizer nada. São extremamente sensíveis, ficam tristes, vitimizam-se e sacam logo do " eu nunca lhe diria isso a ela" por mais insignificante que seja a coisa que lhe tenhamos dito. Repararam que inclui uma 3ª pessoa no diálogo? Foi de propósito, porque os extremamente bem-dispostos evitam o confronto e chamam sempre uma terceira pessoa ao barulho e, como eles nunca fazem nada "por mal", a terceira pessoa acaba por lhes dar razão.
Eu, como toda a gente, gosto de pessoas felizes e bem-dispostas mas também sei que ninguém está sempre feliz e que não há motivos para rir sempre e a toda a hora. Também sei gostar dos outros com todos os defeitos que possam ter e gosto de poder discutir os assuntos com os meus amigos, de forma saudável. Gosto que os meus amigos contem comigo para os ajudar e saber que posso contar com eles. Porque uma relação saudável é isso mesmo, é um "toma lá dá cá" constante, é construída sobre alicerces fortes e não desaba à primeira opinião contrário ou defeito, ainda que grave.
Não me interpretem mal, adoro pessoas felizes, bem dispostas e que contagiam os outros com energias positivas. O que me irrita são as pessoas que invadem o meu "espaço", que tentam impor um determinado comportamento e que esperam que eu esteja sempre a rir, como elas fazem. Que não dê a minha opinião quando é contrária à maioria, que não me queixe, que não tenha problemas ou dúvidas... no fundo, que eu mude de personalidade e adopte a delas! Logo eu que nunca gostei de palhaços....
Special Agent Drama
Não me interpretem mal, adoro pessoas felizes, bem dispostas e que contagiam os outros com energias positivas. O que me irrita são as pessoas que invadem o meu "espaço", que tentam impor um determinado comportamento e que esperam que eu esteja sempre a rir, como elas fazem. Que não dê a minha opinião quando é contrária à maioria, que não me queixe, que não tenha problemas ou dúvidas... no fundo, que eu mude de personalidade e adopte a delas! Logo eu que nunca gostei de palhaços....
Special Agent Drama
Temos que falar...
Temos que falar...
Onde é que eu já ouvi isto?
Não há outra frase mais original para dizer, "Isto assim não está a dar, temos de acabar".
Depois já sabemos o que vem a seguir:
- Não és tu, sou eu. Tu és uma pessoa muito especial e eu sou um parvo em não ficar contigo, mas tu és muito melhor do que eu e eu não te mereço!
Que és parvo já eu sei, só esta conversa mostra bem o teu QI, é que não é muito original. Só a primeira frase já eu uso faz tempo, só quando quero deixar um homem inseguro, até porque qualquer pessoa já sabe que quando se diz "temos que falar" quer dizer que a relação vai acabar, ou que qualquer coisa tem mesmo de mudar. Aprendemos logo na primária, quando o nosso primeiro ditado tem mais erros do que era de esperar, a professora debruça-se sobre nós e diz-nos, - Temos de falar no fim da aula! - e nós sabemos logo que vem aí coisa má!
Aí, já começaste a perder pontos. Depois vem a conversa tonta de me pores num pedestal como se fosse isso que eu quisesse ouvir para ficar menos magoada. Magoada eu vou ficar, e não é por me dizeres que eu sou melhor ou pior que vai aliviar. O que eu sou já eu sei, só fico magoada por perder uma pessoa de quem gosto.
"Não és tu, sou eu" - Brilhante! Que és tu já eu sei, eu nem estou a dizer nada, tu é que estás a falar, ainda não preciso que me traduzam tudo o que me estão a tentar dizer, mas se achas que isso facilita, tu lá sabes.
Então temos de falar não é? E se eu adiar, fingir que não é comigo, combinar num cinema ou no meio de uma conferencia budista em que não se pode falar para não distrair as meditações à nossa volta? E se eu passar a fazer programas em que estamos juntos, mas não podemos abrir a boca, o que vais fazer? Vais desistir? Não vais ter a grande conversa que é tão importante para não seres dado como "mau da fita"?
Special Agent Naughty
8 de janeiro de 2012
Deixem lá os ex's no passado e olhem para o futuro
Ao longo da nossa vida já tivemos namorados, casos ou apenas alguém por quem sentimos em tempos alguma atracção.
Sentimos, mas já não sentimos.
Os namorados passaram a ex-namorados, os casos a ex-casos, e aqueles que mexeram connosco, deixaram de mexer. Mas a sociedade não vê assim e acho que as próprias pessoas envolvidas também não conseguem aceitar que já são passado e que aquela pessoa que um dia gostou de nós possa já não gostar, nem mesmo um bocadinho.
É um sentimento egoísta e quase de egocentrismo, mas todos querem ser o tal namorado/caso que foi tão especial que a outra pessoa nunca o conseguiu esquecer.
Eu aceito que há uma ou outra pessoa, que passou pela nossa vida, que teve um papel importante e mexeu muito connosco, que iremos sempre sentir qualquer coisa para o resto da vida. Mas isso não quer dizer que seja amor, pode ser apenas carinho. Há outros casos de relações mal resolvidas, de amores nunca curados, de paixões platónicas, sentimentos que perduram no tempo. Mas isso são excepções e nem toda a gente tem um ex de quem continua a gostar. O facto de terem sido especiais durante uma determinada fase da nossa vida, não quer dizer que tenham de continuar a ser para sempre. Quando continuamos a gostar durante mais tempo do que aquilo que é dito de "normal", não faz com que se tenha gostado mais ou menos, apenas que ficou mal resolvido.
Mas a verdade é que sempre que, sem querer, te cruzas com um ex-qualquer-coisa num ambiente em que não estás sozinha, as pessoas à tua volta, sentem-se na obrigação de te avisar, quase como se tu fosses ficar incomodada ou como se fosse bom para ti. Nunca se sabe bem o que dizer nessas situações, até porque às vezes a pessoa não teve assim uma grande importância e noutras tu até preferias não ser lembrada com a ex dele.
Não levamos todos os nossos ex's para a vida, não ficamos eternamente a gostar deles, daí serem ex's! Com alguns até criamos boas relações de amizade, por isso era bom que não nos lembrassem que fomos namorados em tempos, porque o que ficou é bem mais importante. Com outros nem falamos, porque não fez sentido, porque não temos assim tanto a ver ou simplesmente porque nos respeitamos e percebemos que era melhor assim.
E também seria bom que esses ex's se apercebessem que são isso mesmo - ex's - e que a nossa vida continuou e que o facto de estarmos ali ao lado não é porque ainda gostamos, é apenas porque nos apetece ou porque calhou. E se ligamos, falamos ou enviamos uma mensagem de bom Natal, é porque gostamos da pessoa que vocês são, daí terem feito parte da nossa vida, mas não mais do que isto. Não há qualquer segunda ou terceira intenção.
Claro que gostámos, em alguns casos gostámos mesmo muito, noutros tivemos mesmo uma grande pancada, mas acabou, já passou, agora já não é possível voltar a gostar a sentir o mesmo, nem parecido. Foi uma fase que passou e ainda bem que passou, porque senão seria estranho.
Special Agent Naughty
5 de janeiro de 2012
As mal-amadas!
Qual pistola, qual navalha? é certo e sabido que a arma mais perigosa do mundo é uma mulher mal-amada! Toda a gente sabe que quando nós somos más, somos do piorio e que somos, seguramente, pior do que os homens.
O mais miserável dos homens, por mais que se esforce, não consegue chegar aos calcanhares de uma mulher mal-amada e, felizmente, 99% nunca chega a tentar!
Confesso que tenho medo, muito, de me vir a converter numa dessas espécimes. Miseráveis, rasteiras e tristes. Destas que desejam mal aos outros só porque a vida delas não tem ponta por onde se lhe pegue. Não é que eu tenha razoes para isso mas nunca se sabe as voltas que a vida pode dar... ou será que não tenho nada a temer porque estas mulheres já nasceram assim???
Isto não é uma pergunta retórica! Eu gostava mesmo de satisfazer a minha curiosidade e perceber o que é que pode transformar uma mulher, um ser bom, maternal e generoso por definição, numa pessoa má e rancorosa. O motivo da minha curiosidade prende-se também com o medo de me transformar numa mal-amada e ainda que veja isso como uma hipótese muitooooo remota, desconheço as razoes pelas quais estas mal-amadas são más e uma pessoa tem sempre medo do desconhecido!
Tenho cá para mim que a sociedade não se une para nos tramar, que os complots são uma coisa da nossa cabeça e que nós recebemos aquilo que damos e se o que damos aos outros são chatices, más energias e problemas não podemos esperar receber grande coisa de volta. Por isso, quase que aposto que as mal-amadas já nasceram com uma tendência acentuada para se tornarem assim.... há crianças que são invejosas, más e rancorosas e começam, desde pequeninas, a distribuir estes sentimentos no jardim infantil. De resto, o tempo faz o seu trabalho e só aprimora estas qualidades! E bem vistas as coisas, ninguém pode acreditar que a Heidi se tenha transformado numa quarentona sem escrúpulos....
Agradece-se qualquer tipo de ajuda para esclarecer as minhas dúvidas. Um testemunho de uma "bitch" era muito bem-vindo. Andam por aí tantas que nao há motivo para ter vergonha.Vá lá, não se acanhem....
Special Agent Drama
Agradece-se qualquer tipo de ajuda para esclarecer as minhas dúvidas. Um testemunho de uma "bitch" era muito bem-vindo. Andam por aí tantas que nao há motivo para ter vergonha.Vá lá, não se acanhem....
Special Agent Drama
O Homem Perfeito!
Já decidi que o quero para mim é um homem pequeno, com muito pêlo, género lobisomem, mas com 70 anos!
O que é que eu ganho?
Ganho um homem maduro, com baixa auto-estima e muito fofinho!
Chega de homens bonitos, ou que se acham bonitos; que acham que jogam mais do que nós e que nos têm na mão, ou tentam ter; imaturos e egoístas; que têm muito para fazer e acabam por nunca ter tempo para nós; que vivem à volta do telemóvel, mas que nunca o usam connosco. Chega!
Que mania de acharem, só porque recebem uma mensagem nossa, que estamos altamente interessadas e quando recebem duas, acham que já queremos casar. Aí decidem que nos têm de castigar e não responder durante algum tempo, para não estarmos com ideias... Onde é que têm a cabeça? Talvez estejam com o software desactualizado... Parem de se achar!
Quando são giros então... Ui! Acham que têm muitas oportunidades e por isso torna-se difícil de escolher, porque há sempre mais para conhecer e muita área para explorar. Nós, até podemos ser especiais, mas há tanta mulher única e especial que precisa deles também...
E calma aí com o corta relvas! A tendência natural já é perderem pêlo, se acelerarem isso depois já não há volta a dar. Até podem dar uns retoques, mas aquele pelo serrado a gillette que pica no peito, nas pernas e nos braços... Parecem-se mais com um rato depilado do que um homem cuidado com a imagem! Esqueçam isso! As mulheres não gostam assim tanto disso, isto se for para agradar as mulheres...
Farta destas modernices! Quero é um homem à antiga, e já agora, porque não antigo mesmo, já que está tão difícil de encontrar homens decentes contemporâneos, fiquemos com os que restam dos clássicos.
Special Agent Naughty
4 de janeiro de 2012
Amar para sempre!
Diz-se de forma tão inconsequente que se ama, que se adora, que é para sempre, que é o amor mais forte que já se sentiu na vida.
E tudo isto porque realmente se acredita que é aquilo que se está a sentir, ou é apenas para satisfazer o prazer de quem está ao nosso lado e que quer, ou precisa ouvir todos os dias para ganhar um novo folgo para poder enfrentar mais um longo dia?
Acredito que muitas destas pessoas que adoram repetir "amo-te" todos os dias e varias vezes ao dia, que possam gostar realmente da pessoa a quem o dizem, mas não posso acreditar que naquele exacto momento em que estão a proferir aquelas mesmas palavras, estejam a sentir aquele amor tão profundo.
Eu sou pelas palavras poupadas que perpetuam no tempo, pela força de um momento que se torna único pelo simples facto de ser tão raro. Sou pelo valor das palavras, tão especiais que não devem ser gastas à toa, devem ser cuidadas e oferecidas no momento certo para que se possam ouvir e saborear mais intensamente.
Sei que se pode sentir que se ama "quase" todos os dias, mas sei também que não se ama mais pelo simples facto de se repetir mais vezes. O amor está dentro de nós e dá a sentir a quem é amado. Sente na voz, às vezes irritada, às vezes branda, às vezes trémula, mas é um tom que só oferecemos a quem amamos. Sente-se nos gestos, ora mais brutos do que a qualquer outra pessoa, ora os mais ternurentos que alguma vez imaginámos ter. Sente-se no toque que nos conforta como se estivéssemos na nossa casa. No olhar que diz tudo. Sente-se e pronto.
Mas ainda assim há quem ache que tudo isto é pouco e ou porque se sente na obrigação ou porque faz disso obrigação, e lá está, todos os dias a repetir em cada beijo pela manhã, no telefonema a meio do dia, no email que enviou ao almoço, na mensagem que trocou durante a tarde e ainda há espaço para mais um "amo-te" ao chegar a casa e outro com o beijo de boa noite.
Isto sem falar da amálgama de nomes carinhosos que se acrescentam a esta sinfonia:
- o "amor", que soa sempre de forma poética. Então quando juntamos "amor, amo-te muito", é como se fossemos retirados directamente de um livro de poesia;
- o "querida", que nos torna doces e especiais, quase como um Ferrero Rocher;
- temos a "princesa", que enaltece a posição de qualquer mulher, transformando-nos em personagens de um conto infantil;
- há também o "baby", que nos transforma em frágeis donzelas protegidas pelo nosso guardião;
- o "fofinha", que nos enche de pelos até parecermos um urso de peluche;
- ou o "gorda" que não é tão sofisticado nem tão elogioso, mas é tão cobiçado como qualquer um dos outros 5, estranhamente.
Ainda há outros, mas seria capaz de escrever um livro se os tentasse enunciar a todos.
Até porque ainda existem os homens, e se achavam que os nomes que as mulheres lhes atribuíram eram sobre a sua força, a protecção ou grandeza? Nomes como "majestade", "rei", "guerreiro" ou "cavaleiro"?! Desenganem-se. Todos os nomes dedicados às mulheres, são também os mesmos dedicados aos homens: "amor", "querido", "príncipe", "baby", "fofinho" e "gordo".
Deve ser da emancipação da mulher, queremos os mesmos direitos, logo as justificações são as mesmas e os belos príncipes hoje em dia são tratados como donzelas desprotegida, embrulhadas em Ferrero Rocher e cobertos de pelúcia!
Por isso, eu prefiro um homem normal, não ficcionado, sem apetrechos, nem decorações. Prefiro o nome próprio, ou o do meio, até poderá ser o ultimo, mas o dele. E de preferencia sem o "amo-te para sempre" falado enumeras vezes até a mãe, a irmã, a porteira, o padeiro e o taxista saberem.
Não sou contra quem o faz, mas eu sou pela simplicidade do amor. É como preferir um diamante em bruto a um lapidado.
Special Agent Naughty
3 de janeiro de 2012
Correio do Amor – Parte I
Recebi há dois dias o telefonema de uma amiga que me dizia:
- Special Agent Naughty, tens de me ajudar a perceber melhor isto ou tentar expor no blog de forma a ver se alguém me ajuda a perceber. No outro dia um rapaz ligou-me para combinarmos qualquer coisa, como não estava muito para aí virada, arranjei uma qualquer desculpa. Voltou a ligar e a fazer novo convite, eu voltei a dar outra desculpa.
Parece-me bem até aqui - respondi - o homem está a fazer o papel dele, mostrar interesse e lutar. Os homens gostam de conquistar aquilo que dá mais luta.
Continuou: Sim, foi isso mesmo que eu achei e tanto insistiu que eu acabei por aceitar ir com ele ao cinema. Correu bem até aqui, mas depois trouxe-me a casa e desde aí não disse mais nada.
Eu respondi-lhe prontamente, como quem tem resposta para tudo:
- Então, não leste o meu post sobre as mulheres serial-killers? São os tais 2/3 dias de pausa antes de voltar a ligar, está estipulado, já é regra, lembras-te?
Ao que me respondeu:
- Sim, isso li, mas se fossem 2/3 dias estava descansada, mas já lá vão 4!
Pensativa disse-lhe:
- Bem isso já é mais preocupante, é que 4, muda tudo no manual de instruções masculinas, e eu ainda não cheguei a essa parte. Mas antes de eu ir tentar procurar na bíblia que é esse manual, terás de me dar alguns pormenores para ver se chegamos lá sozinhas.
Contou-me alguns pormenores sem grande foco de interesse, até porque a maioria do tempo estiveram numa sala de cinema, o que não permite lá muito falar. Pareceu-me um encontro normal de 2 pessoas que se estão a conhecer, mas quando disse o que sentia é que o alarme disparou:
- (...) como te disse não estou muito interessada, mas irrita-me depois de tanta insistência eu ter acabado por ceder e aceitar encontrar-me com ele, e mesmo assim é ele quem acaba por me ignorar. Cambada de idiotas!
Pois a verdade é esta, está estipulado os 2/3 dias, mas isso tem um único objectivo, dar tempo para que a mulher não fique tão ansiosa ou a pensar que vai ser para sempre. Mas quando é 4... E se liga no 5º, aí, quer deixar a mulher na mão. Sabe jogar as nossas regras, já sabe como dar a volta a uma mulher que está com a mania que é difícil e deixa-la sem o controlo do jogo.
A verdade é que toda a mulher por muito pouco interessada que esteja, se decide entrar no jogo, pode cair no erro de ser ele a dar-lhe para trás, e não há nada que irrite mais uma mulher que levar para trás de um homem que nem sequer lhe acha graça. A mulher fica confusa, não percebe como, quer perceber, acaba por pensar demasiado no assunto e... Acaba como peão no tabuleiro de xadrez.
Liguei-lhe há 10 minutos a saber se havia novidades... Adivinhem?! Ligou-lhe ontem, ou seja no 5º dia. O que ganhou ele: um jantar amanhã!
Limpeza a fundo
Depois do que escrevi sobre as resoluçoes de 2011, tenho andado a dar voltas à resoluçao ideal. Nao quero ter 40 propósitos para chegar ao fim do ano frustrada, nem me quero obrigar a cumprir com o que quer que seja. Obrigaçoes já tenho para dar.
Quero olhar para as coisas que gostaria de fazer como coisas positivas e nao como obrigaçoes. Por exemplo, quando estou mais magra, sinto-me melhor por isso quero emagrecer; também quero ser mais tolerante com as pessoas porque muita gente à minha volta tem sido comigo e estou-lhes agradecida por isso e por aí fora. Quero fazer as coisas porque me fazem feliz ou porque me fazem sentir melhor comigo ou com os outros - ainda que seja a longo prazo. Quero ser mais paciente e aprender a disfrutar o caminho e quero voltar a fazer voluntariado.
Assim que a minha decisao para este ano era "Fazer o que me faz feliz ou me pode trazer felicidade".
Entretanto, hoje li algures: "Nao se acostume com o que nao a faz feliz!" e resolvi ter dois propósitos. À primeira vista pode parecer uma redundância mas nao o é, pelo menos para mim.
Ser melhor pessoa faz-me sentir melhor e, consequentemente, ser mais feliz! Um trabalho pode nao me fazer infeliz sem que isso implique que me satisfaça ou me sinta 100% motivada. O mesmo se aplica a certos namoros ou amizades - nao quero estar em nenhuma relaçao por estar, seja ela de que tipo fôr. Nao quero fazer fretes, nem perder tempo com pessoas ou coisas que nao valem a pena! O problema das coisas que nao nos fazem felizes ou infelizes é que nao chateiam muito, por vezes até gostamos mesmo delas, e acabamos por as arrastar connosco e dedicar-lhes tempo e energia que poderiam ser melhor empregues.
Nao tem mais sentido receber menos e fazer uma coisa que se gosta de verdade? Nao é preferível passar o pouco tempo livre que temos com as pessoas que têm demonstrado importar-se connosco? Nao é melhor cortar com histórias a que continuamos ligados só porque nao apareceu uma melhor? Se responderam que sim a tudo, é porque também estao a precisar de uma "limpeza"!
No fundo, este vai ser um ano de limpeza e, se pensarmos bem, todos preferimos estar em casas arrumadas e limpas.... e a minha vida é a minha "casa"!
Special Agent Drama
Nao tem mais sentido receber menos e fazer uma coisa que se gosta de verdade? Nao é preferível passar o pouco tempo livre que temos com as pessoas que têm demonstrado importar-se connosco? Nao é melhor cortar com histórias a que continuamos ligados só porque nao apareceu uma melhor? Se responderam que sim a tudo, é porque também estao a precisar de uma "limpeza"!
No fundo, este vai ser um ano de limpeza e, se pensarmos bem, todos preferimos estar em casas arrumadas e limpas.... e a minha vida é a minha "casa"!
Special Agent Drama
2 de janeiro de 2012
Desejos para 2012:
Desejo Miss Universo: Paz no mundo, que a fome acabe, que acabe a exploração infantil, a criminalidade e os maus tratos aos animais....
O desejo que fica sempre bem: Muita saúde, alegria e felicidade para todos.
O formal: Muitos sucessos e que concretize todos os seus desejos pessoais e profissionais.
E os sinceros, estes só se pedem em pensamento:
Do namorado: que o corpo dela se mantenha sem engordar e sempre em forma, que pense em ocupar mais o tempo para que eu possa ir mais vezes sair com os meus amigos sem termos de discutir, já agora que as discussões acabem e que não esteja sempre a controlar tudo o que faço e que me pare de chatear tanto.
Da namorada: Que me dê um lindo anel de brilhantes e que me peça em casamento, que tenha mais tempo para mim e que me faça mais surpresas.
Do solteiro: que continue mais um ano solteiro, que seja um homem mais cobiçado, que tenha mais sexo e mais mulheres óptimas e que não me chateiem muito.
Da solteira: que arranje um namorado sério com quem possa casar e constituir uma família.
Do casado: que a minha mulher emagreça rapidamente, comece a dieta já amanha, umas maminhas novas seria uma ideia que poderia criar forma na cabeça dela, que se ponha numa clinica para cuidar de todo o corpo e que me pare de chatear tanto.
Da casada: que ele passe mais tempo em casa com a família, que me ofereça mais presentes e que me arranje uma empregada a tempo inteiro para que eu possa descansar mais.
Do divorciado recente: que eu volte a ficar em forma como há 15 anos a trás e que comece a fazer sucesso entre as mulheres, que a minha ex não exija muitas coisas com o divórcio, que me deixe de controlar e ligar todos os dias e que me pare de chatear tanto.
Da divorciada recente: parar de chorar sobre o meu ex, deixar de estar fechada em casa a dizer mal dele, conseguir pelo menos um bom dinheiro com o divórcio, porque a outra não vai ficar com ele e também com o dinheiro.
Do divorciado há mais tempo: que encontre uma rapariga mais nova que não chateie muito, que tenha um corpo óptimo que faça inveja a todos os meus amigos e que a minha ex me pare de chatear tanto.
Da divorciada há mais tempo: entrar num treino físico intensivo para que o corpo volte a estar em forma, tirar um curso qualquer para ocupar mais o tempo e me faça ter novos objectivos.
Da viuva: agora que não tenho quem cuidar começar a cuidar mais de mim, fazer mais viagens, estar mais com os amigos que não tive oportunidade de estar nos últimos 20 anos, organizar mais jantares e estar mais com os filhos e netos.
Do viuvo: tentar arranjar alguém que cuide de mim e que me chateie todos os dias.
Bom Ano 2012!
Special Agent Naughty
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