13 de fevereiro de 2012

Mandei o orgulho todo ao ar!

Quem nunca mandou?
Às vezes apetece bater no fundo. Estamos ali naquele momento, irritadas, tristes ou desesperadas e pensamos: "Isto já não vai a lado nenhum, por isso, pelo menos digo tudo o que penso e saio daqui esclarecida!"

Depois disto vale tudo!

Saem-te da boca as coisas mais impensáveis, tens atitudes que saíram directamente de um filme de drama, às vezes berras, outras vezes choras, às vezes chamas demasiado a atenção, noutras envolves terceiros. O que é facto é que saem de ti comportamentos que tu guardaste, sem saber, para utilizar um dia, tudo de uma vez, que tu nem fazes ideia como é que achaste razoável utiliza-los, mesmo como último recurso.

Depois arrependes-te, mas já é tarde.

Arrependes-te sempre. Não gostas de te ver daquela forma. Não consegues perceber porque decidiste perder toda a razão, quando esta estava do teu lado.

São instantes que apetece vive-los, quando não há o a seguir. São pequenos momentos sem futuro, nem racional, vividos em pleno emocional. Que normalmente não resolvem, apenas atrasam a decisão, porque perdemos a razão.

Olhamos para nós próprios, despidos de orgulho, e começamos a tentar juntar as peças que se separaram. Umas vezes durante esse caminho, a vergonha de nós próprios, leva-nos a caminhos nunca esperados. A consciência da realidade torna as formas mais reais e decidimos por nós que não queremos voltar a rever-nos numa situação semelhante e acabamos por largar de vez o que despoletou essa reacção em nós, ou então vamo-nos afundando até há exaustão.

Special Agent Naughty

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