26 de janeiro de 2012

Relações fast-food

Hoje em dia, as relações são muito mais práticas e rápidas, eu chamo-lhes as relações fast-food.

Não se perde muito tempo com telefonemas, encontros, jantares, conhecer as famílias, os amigos, nada!

Um homem e uma mulher conhecem-se, dão inicio ao relacionamento, envolvem-se e acabam quando se despedem. O inicio é o próprio fim. 


O compromisso é 100% funcional.


Ninguém se chateia, não há discussões, não há fretes, nem parte nenhuma chata, enquanto estão bem e a divertir-se, estão juntos.
Acabam sempre em alta e com a sensação de que foi bom e correu bem, mas não vale a pena continuar, porque em algum momento vai correr mal e assim evita-se a parte má.
Nao há traições, ciúmes, a discussão do não ter tempo, o chatear com a hora tardia a que se chega a casa, com os copos a mais, não se espera por um telefonema que nunca mais chega, não se contam os minutos para voltar a estar, nem se tem de aprender a lidar com os ex's. 


Nada!

Antes pelo contrario, só têm olhos um para o outro; quanto mais tarde chegarem, melhor, quer dizer que a relação passou de 3 horas para 5, o que já é uma relação longa; copos, que venham mais, para ver se a relação evolui até ao fim; telefonemas? Como assim se nem houve troca de telefones; a ideia é aproveitar enquanto estão juntos, por isso, voltar a estar não faz parte dos planos; e os ex's que se roam, porque quem está agora somos nós, e a aproveitar o melhor!!

Com tanta vantagem neste género de relações, só posso concluir que o fast-food ainda está para ficar. Ficamos à espera que a moda do Biológico comece a dar os seus passos nas relações, para nós vermos o que é que é realmente mais saudável.


Special Agent Naughty


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